Cultura

Itaberaba comemorará 136 anos com a realização da 3ª Semana de Arte

Arte e Cultura em Itaberaba, entre dias 22 a 26 de março
Ascom , Itaberaba | 15/03/2013 às 09:38
Monte Bom Jesus de Itaberaba
Foto:
A Prefeitura de Itaberaba irá realizar uma série de eventos artísticos e
culturais – dentro da 3ª Semana de Arte e Cultura “Itaberaba 136
anos”, com o tema “Nossa Gente, Nossa Semente”, que acontecerá no
período de 22 a 26 de março - para comemorar o 136º aniversário de
emancipação político-administrativa do município pólo da Chapada
Diamantina.

Os festejos do aniversário da cidade – dia 26 de março – visam
resgatar na população itaberabense o sentimento cívico e o
reconhecimento dos valores histórico-culturais da cidade, uma ação
intersetorializada que conta com a integração de todas as secretarias.

A programação eclética permitirá que toda a população tenha acesso às
apresentações artísticas, musicais, recreativas, literárias,
exposições diversas, manifestações folclóricas e religiosas, danças,
teatro, e esporte.

A Semana de Cultura de Itaberaba foi institucionalizada mediante a Lei
1.148 de 19/06/2009 e seu objetivo é proporcionar o bem estar
sócio-cultural do povo itaberabense, tendo como foco central o zelo
pela efetividade das políticas públicas, valorização das pessoas e
humanização dos espaços culturais.

“É com esta idéia que levaremos a população Itaberabense a conhecer a
cultura de seu povo para assim fazer respeitar e preservar suas
origens, na busca por uma identidade cultural”, afirma a secretária de
Cultura, Olga Magalhães.

Este ano fazemos uma homenagem à Zulmira Silvany (1882/1962), primeira
maestrina Itaberabense, poetisa e professora de cântico e de piano.
Filha do Professor Flávio José Silvany e Maria Florinda A. Silvany, e
irmã de Almiro e de Isaura, também musicista.

Ela fez os primeiros estudos em Itaberaba com o compositor Roberto
Lídio Dantas, onde revelou desde cedo sua vocação musical.
Transferiu-se nos primeiros anos de vida para Salvador, onde estudou
com o maestro Sílvio Deolindo Fróis, no Conservatório de Música da
Bahia, hoje Instituto de Música da Bahia, da Universidade Católica
(UCSal). Foi aí que substituiu o Maestro Deolindo.

Na instituição, foi diretora até 1930, promovendo concertos para sua
manutenção. Foi líder da educação musical durante 60 anos e a primeira
mulher brasileira a empunhar uma batuta e a reger orquestras, bandas
de música e coros. Colaborou com jornais e revistas com artigos de
crítica e história da música. Compôs inúmeras peças musicais, como
“Valsa para Piano”, “Canção da pátria” e uma extraída do folclore de
Itaberaba denominada “A Caiana”.