Cultura

MORRE artista plástico baiano LUIZ JASMIN que foi morar em Itamaracá

O velório vai acontecer na Câmara de Vereadores de Itamaracá, às 13h, e o enterro será no cemitério do Pilar, também em Itamaracá, às 17h.
Globo , da redação em Salvador | 07/03/2013 às 19:05
Luiz Jasmin se apaixonou pela Ilha de Itamaracá, PE, onde morava
Foto: DIV
O artista plástico baiano Luiz Jasmin, de 72 anos, faleceu no início da manhã desta quinta-feira (7), no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no Recife. De acordo com a unidade de saúde, ele estava internado há 47 dias e apresentava um quadro irreversível de câncer. Jasmin estava recebendo cuidados paliativos no hospital e faleceu por volta das 6h40, na enfermaria.

De acordo com Newton Bezerra, companheiro de Luiz há 34 anos, o artista se operou em 2011 de um sarcoma de coxa, um tipo perigoso de câncer, e desenvolveu uma metástase irreversível. Ele conta, ainda, que o artista fez cerca de 60 desenhos enquanto estava internado e tinha vontade de fazer uma exposição em homenagem ao Imip, onde era muito querido por todos os funcionários.

Luiz Jasmin veio para Pernambuco no dia 2 de fevereiro de 1980 e criou laços na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, onde morava desde então e mantinha um restaurante. “Ele veio para passar o mês, mas esqueceu de voltar. Apaixonou-se por Itamaracá e ficou”, brinca Newton. 

  Na Fliporto de 2012, Luiz Jasmim chegou a lançar o livro "Mulheres Encantadas", uma autobiografia focada nas mulheres da vida do artista, desde a amamentação. “É um livro maravilhoso, ele era um grande artista”, afirma o companheiro.

O velório vai acontecer na Câmara de Vereadores de Itamaracá, às 13h, e o enterro será no cemitério do Pilar, também em Itamaracá, às 17h.

ALELUIA LAMENTA

O secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, lamentou o falecimento do artista plástico baiano, Luiz Jasmin, aos 72 anos, vítima de câncer, nesta quinta-feira, em Recife. Desde os anos 1980 que o célebre pintor trocou Salvador pela Ilha de Itamaracá, em Pernambuco. No ano passado, ele lançou um livro de textos e retratos em homenagem a mulheres de quem foi amigo, como Maria Bethânia, Danuza Leão, Tonia Carrero, Maysa e outras. “As artes plásticas brasileiras perderam um de seus grandes talentos”, comenta Aleluia