São tendências do Carnaval e que desaparecem na quarta feira de cinzas. Mas, tem aqueles que gostam e seguem por todo ano.
Tasso Franco , da redação em Salvador |
11/02/2013 às 22:11
Casal de senhores brinca de chifrudão e chifrudinho e dá entrevista na TV
Foto: BJÁ
A cidade do Salvador neste momento carnavalesco está repleta de chifrudos. Mas, por que tantos cornos - pequenos, grandes, médios, pontudos, galhudos, etc - na praça nessa época do Carnaval!
Essa é uma tendência. Salvador é uma cidade aberta, irreverente, sedutora. Pelo IBGE sobram mulheres. Ou tem mais mulheres do que homens. No camarote do Harém, um dos mais badalado do circuito Barra, as mulheres se queixam da falta de homens. Hic!
Pior que a cidade carnavalesca está repleta de homens vestidos de mulher. Lábios pintados, seios postiços, pelos raspados, usando batons e de calcinhas. Santo pai!
Seria uma tendência carnavalesca apenas. Nada mais do que isso. Nada!
A mulherada atesta que muitos desses homens que se vestem de mulher adoram um peru. Nada de peru natalino. Outro tipo de ave. Ave de rapina. Nem todos claro! fazem a ressalva. Muitos se passam por mulheres mas são espadas legitimas.
E os chifrudos?
Nem pensar! Os chifrudos, dizem elas, existem muitos por aí. Agora, brincar no Carnaval de chifrudo faz parte e chama a atenção. Ainda assim, tem uns chifrudos carnavalescos que são também chifrudos no dia a dia.
Chifrudos também seria uma tendência da cidade. No meio dos entendidos em chifres diz-se que, cornos mesmo, daqueles zangados e que ficam irados quando levam pontas, só existem na classe média. Pobres e ricos não ligam para isso. Levam na esportiva.
Aliás, rico não liga pra nada. Claro, só pra dinheiro. Então, um chifre a mais ou a menos, tanto faz.
Há, inclusive, bloco dos cornos, clube dos cornos, encontro de cornos e assim por diante. Blocos de travestidos existem às dezenas. Então, está esperando o que! Pega a calcinha da sua esposa e saia por aí que ainda tem a terça do Carnaval.
