Como se sente um aluno negro ou afrodescendente que — ao abrir o seu livro didático, não se vê ali representado? Essa é uma das reflexões propostas pelo curtametragem Janelas do Curuzu, com argumento da jornalista e videomaker Isana Pontes, que estreia no dia 28 de novembro, às 19h30, no Cine Teatro do Irdeb, com entrada franca para convidados, imprensa e instituições de educação. O documentário foi patrocinado por edital de concurso de 2009 para apoio a três projetos de curtametragens de realizadores baianos. Tem o apoio financeiro do Irdeb e das secretarias estaduais da Fazenda, da Cultura e da Comunicação (por meio do Fundo Cultural da Bahia).
O cenário do filme é a Rua do Curuzu, em Salvador. A rua é considerada o coração cultural da Liberdade, por sua identidade, sua história e pelo estreitamento das relações com o primeiro bloco afro do país, o Ilê Aiyê. Por meio de janelas — literais e simbólicas — usadas no filme como metáforas dos olhos, o documentário revela a formação dos seus moradores: valores, autoestima, sonhos e algumas frustrações. Entre elas, a apropriação da mídia e dos políticos sobre a visibilidade do território apenas no verão, no carnaval e nas eleições. Após a estreia Janelas do Curuzu será divulgado na TVE e em festivais de cinema pelo Brasil.
Além disso, o vai ser usado como ferramenta pedagógica em escolas estaduais, por intermédio de instituições de fomento à cultura, meio ambiente e educação. Para acompanhar as novidades do filme, confira a fanpage de Janelas do Curuzu nolink http://www.facebook.com/pages/Janelas-do-Curuzu/280303122016927?fref=ts
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