Cultura

CORTEJO CULTURAL MOSTRA QUE PELOURINHO APESAR DO ABANDONO ESTÁ VIVO

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| 01/09/2012 às 11:28
Boa iniciativa da Semana da Cultura Popular no Cruzeiro de São Francisco
Foto: Yuji Sogawa

Um verdadeiro espetáculo a céu aberto aconteceu ontem (31), no Pelourinho, durante a realização do Cortejo Cultural - Riqueza e Diversidade, que marcou o encerramento da Semana da Cultura Popular realizada desde a última terça-feira (28), no Largo Pedro Archanjo. O evento promovido pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias - CCPI, órgão da Secretaria Estadual de Cultura - SecultBA,  foi encerrado com chave de ouro  com apresentações de quadrilhas, bonecos mamulengos, capoeira, percussão, dança, teatro, fanfarras e maracatus que passaram pelas principais ruas do Centro Histórico de Salvador.


Durante os quatro dias de realização da Semana da Cultura Popular (28 a 31 de agosto), atividades socioeducativas como apresentações de dança, música e teatro, exibições de documentário, exposições, concertos e oficinas didáticas foram realizadas no Largo Pedro Archanjo.  Todos os dias, plateias formadas por estudantes de escolas públicas, integrantes de movimentos sociais, turistas e pelo público em geral, lotaram o Largo para assistir às apresentações.

Baianos e turistas participaram do Cortejo Cultural, que levou alegria e arte para o Pelourinho. Entre os participantes, estava a publicitária baiana Mônica Carvalho, que há oito anos vive fora do país. "É muito bom voltar à sua terra e perceber o valor cultural que ainda temos", disse.


Quem também participou da festa foi o casal de turistas italianos, Francesco e Gloriana Randjone, que elogiaram bastante a comemoração. "É muito interessante ver esse encontro de gerações em uma festa onde se misturam coisas antigas e novas", disseram os turistas.


A diretora do CCPI, Arany Santana, não escondeu a felicidade. "Estou com a sensação de dever cumprido. Envolver todas as gerações em uma festa onde se louva a cultura, faz parte da nossa missão e essa batalha nós conquistamos", comemorou.

A festa foi encerrada no Cruzeiro de São Francisco ao som do ritmo que consagrou o Pelourinho, o samba-reggae.