Cultura

LÍDERES RELIGIOSOS PEDEM RESPEITO À DIVERSIDADE DE CREDOS

| 18/01/2012 às 19:25
A yalorixá Mãe Stella, o padre Gaspar Sadoc, o líder espírita José Medrado e o pastor Djalma Torres, além da apresentação da aclamada Orkestra Rumpilezz, comandada por Leitieres Leite marcarão o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa 2012, neste sábado, 21, às 9 horas, em Salvador.

O ato ecumênico, marcado para o Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), é resultado do projeto “Unidos contra a intolerância religiosa”, elaborado em parceria entre Ouvidoria da Câmara de Salvador, Centro de Educação e Cultura Popular (Cecup) e União de Negros pela Igualdade (Unegro).

A iniciativa conta com o apoio do Governo do Estado, da Fundação Cultural Palmares, Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF-BA) e Federação Nacional do Culto Afro-Brasileiro (Fenacab), prevendo também a veiculação de uma campanha publicitária para promover o respeito à diversidade religiosa. As peças serão veiculadas em outdoors e emissoras de rádio durante toda a segunda quinzena de janeiro.

Diálogo entre religiões

De acordo com a vereadora Olívia Santana (PCdoB), ouvidora-geral da CMS, “a luta contra a intolerância religiosa é diária; mas, a demarcação de um dia é também muito importante para que o assunto seja colocado em discussão”. Segundo ela, 21 de janeiro foi quando Mãe Gilda, yalorixá de Itapuã, faleceu, “mas é também o dia em que nos tornamos mais fortes para enfrentar esta terrível mazela”.

O projeto, diz a edil, envolvendo a campanha publicitária e o ato ecumênico, tem como principais objetivos o estabelecimento do diálogo entre as religiões, a promoção do respeito à diversidade religiosa e a liberdade de credo, além da afirmação da laicidade do Estado.

“O resultado que se espera de uma ação como essa, é de que mais um passo seja dado para a superação da intolerância religiosa. Que se possam estabelecer relações respeitosas e harmoniosas entre as religiões e que avancemos democraticamente na afirmação do Estado laico”, pontuou Olivia.