MENSAGEM:Sendo amigo de Tasso e de Zé de Jesus, e gordinho também (idade quando chega
a barriguinha aparece logo) não posso deixar de ler o Bahia Já, onde, as vezes,peço a divulgação dos nossos eventos.
 
Como morador da Península de Itapagipe, logo que vi o seu texto e constatei que a Ribeira e o mar estavam presentes, vi que era uma crônica muito boa, na qual, Glorinha e Magali, eram as principais estrelas daquela noitada. Grande Otto, quando jovem, fizemos algumas estrepolias desse tipo, convidando as amigas, na epóca, bem pra frente, já qua as donzelas não faziam essas aventuras, mas, curtiam bastante a safadeza, na luz da lua cheia e ao som do mar calmo, tocando um violão. Certa ocasião, fizemos uma farra desse tipo, pois o pai de um dos amigos tinha escuna e quando viajava, a
embarcação ficava a nosso inteiro dispor, passando o final de semana no mar.

   Preparamos o regaee, saindo também da Ribeira na sexta a noite, as meninas já dentro da escuna, várias iguarias e bebidas, com a noite prometendo, só parando na manhã de sábado, na Ilha de Itaparica. Pronto, cada um se armou com asconvidadas e tome amasso, a cabine disputada para quem curtia mais, quando de repente, o motorda escuna para de funcionar no meio do mar, noite de lua, mas, nada de volta a funcionar e só estrelas. Continuamos na putaria, puxa daqui, puxa dali, quando de repente, só ouvimos aquele apito alto de navio, bem na nossa frente, fazendo uma zoada danada e cortando todas as excitações possiveis de todos que estavam na escuna. Depois do susto, o marinheiro conseguiu funcionar o motor e continuamos nossa festinha particular. Nos outros dias, trocamos as parceiras e continuamos com as brincadeiras de um tempo que não volta mais. Parabéns pelo conto.


Grato.


Elney Pitangueira
de Andrade