Cultura

BALÉ FOLCLÓRICO DA BAHIA COMEÇA TURNÊ NACIONAL SE APRESENTANDO NO TCA

| 11/01/2012 às 14:42
A turnê do BFB se estenderá ao Rio e São Paulo
Foto: Divulgação

O Teatro Castro Alves será o ponto inicial da turnê nacional que o Balé Folclórico da Bahia (BFB) realizará com seu espetáculo “Herança sagrada – a corte de Oxalá”, já apresentado nos Estados Unidos, Europa e Caribe. Os shows em Salvador serão em 21 e 22 de janeiro.

Com direção geral de Walson Botelho e direção artística de Zebrinha, a montagem foi selecionada pelo Edital de Circulação Nacional Oi Futuro e será levada também para Rio de Janeiro e São Paulo. Nela, os bailarinos reproduzem com fidelidade sequências de movimentos de alguns dos mais importantes rituais do Candomblé, numa coreografia baseada em autênticas danças do culto afro-brasileiro.

A segunda parte da mostra reúne coreografias clássicas do repertório do BFB, traduzindo as mais importantes manifestações folclóricas baianas, como “Puxada de Rede”, “Capoeira” e “Samba de Roda”, além de “Afixirê”, inspirada na grande influência dos escravos africanos na formação da cultura brasileira. Com noventa, minutos de duração, “Herança sagrada” conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através do FazCultura, e da Secretaria de Turismo do Estado.

O premiado Balé completa 24 anos em agosto e já se apresentou em 182 cidades e em 19 países, dentre eles Estados Unidos, Itália, Canadá, Dinamarca, Austrália, Alemanha, França, Holanda e Suiça. Apesar do prestígio internacional e de ter conquistado reconhecimento do público e da crítica especializada por onde passou, os caminhos trilhados pela companhia nunca foram fáceis.

Mesmo aplaudida nos quatro cantos do mundo viajou muito pouco pelo Brasil. Essa é apenas a terceira turnê nacional. “Com vinte e três anos e meio de existência é a primeira vez que o Balé consegue o patrocínio de uma empresa brasileira para uma turnê,” comemora Walson Botelho, mais conhecido como Vavá Botelho. “Nossa expectativa é que consigamos apoio para estender a turnê para outras capitais brasileiras, já apresentamos o Balé ao mundo,  queremos propagar nosso trabalho no Brasil”, acrescenta.

“Manter uma equipe dedicada à dança em regime integral, com intenso preparo técnico, preparo físico e muita pesquisa é uma luta diária. Poucas companhias de dança privadas sem um patrocinador regular conseguem existir por tanto tempo, mantendo um nível de excelência técnica elevado e respeito do público e da crítica”, destaca.