A terceira edição do Atelier Coletivo Visio acontecerá este ano no dia 14 de janeiro, das 14 às 19 horas, no Instituto Cultural Brasil Alemanha – ICBA (Corredor da Vitória), com entrada franca. O evento é o ponto de encontro de artistas das mais variadas linguagens visuais, onde, numa tarde criativa, eles produzem obras, participam de oficinas, realizam performances, apresentam trabalhos e promovem experimentações em arte e tecnologia.

Colaboração e trocas de experiências são as palavras chave do projeto mensal, que até abril de 2012, funcionará como um laboratório das artes visuais (digital, fotografia, música, design gráfico, videoarte, web art, live act e performance, entre outras linguagens artísticas).

Já estão confirmados artistas como a VJ Bárbara Tércia;  o DJ Mangaio e sua  "músicavisual"; Ana Dumas com seu projeto Ideas Jockey; Larissa Minghin (RJ), com poemas-visuais, Daniela Steele, Lígia Aguiar, Ricardo Guimarães (SP) e Tiago Lima.

Um dos destaques será a Oficina de Web-documentário para crianças e adolescentes de 8 a 15 anos, com a videomaker Jamille Fortunato. A ideia de apresentar linguagens multimídia à garotada tem como objetivo possibilitar a produção e distribuição de obras audiovisuais através de ferramentas acessíveis.

A programação ainda conta com os projetos Dorkbot SSA, Collab e resultados das oficinas do Visio.Lab, atividades permanentes nas duas edições anteriores, contando com composições de artistas diferentes. Participante do evento no ano passado, a artista plástica espanhola Sandra Suárez se encantou com a proposta: “Eu adorei, acho que é uma oportunidade muito legal de conhecer artistas de Salvador, intercambiar ideias e estilos”.

Público garantido

“É a minha segunda vez; os meus encontros entre artistas, foram momentos em que mais cresci e pude trocar experiências de forma intensa”, revela a artista visual Vânia Medeiros, moradora de São Paulo e de férias em Salvador.

“Diante da carência de foros de encontro e discussão em artes visuais no nosso meio, o Visio é uma instância preciosa e rara a ser ampliada e valorizada; por ser um evento não institucionalizado, permite nuclear de modo descontraído e instigante artistas, pessoas ligadas ao circuito das artes e público leigo”, pontua a artista e professora de Arte Contemporânea, Alejandra Muñoz.

De acordo com a pesquisadora, o formato do Visio contribui positivamente para o questionamento das lacunas e possibilidades do circuito de arte na cidade, conjugando em um mesmo espaço a tradicional mostra de trabalhos, constituindo um palco significativo para a produção emergente. A diversidade de linguagens, técnicas e temas apresentados permite um repertorio diferente a cada edição e sua realização periódica tem contribuído para consolidar o evento, com afluência de público garantida.

O atelier coletivo é patrocinado pela Vivo, por meio do Programa Vivo Arte.Mov, e pelo Governo do Estado da Bahia, através da lei de incentivo Fazcultura. A cada edição, o público poderá interagir com a estética visual e conhecerá o resultado das ações colaborativas desenvolvidas em rede pelo uso das mídias digitais, através das mostras de produções de audiovisuais, laboratórios de criação com softwares livres etc.