O lançamento da antologia literária Relógio de Areia, que reúne escritos de 16 funcionários da Assembleia Legislativa, levou ontem às 18h, ao salão Nestor Duarte, cerca de 250 pessoas. Servidores, seus parentes e amigos congregaram-se com parlamentares e diretores do Legislativo nesse ato, que integrou a programação da Semana do Servidor organizada de forma conjunta pela administração da Casa e as entidades representativas do funcionalismo, a Assalba e o Sindsalba.

Este evento estava previsto para ocorrer no turno da manhã, mas por solicitação do presidente Marcelo Nilo - com viagem inadiável ao interior - foi transferido para o final da tarde. Último orador, ele reafirmou o "respeito muito grande" que devota ao funcionalismo, agradecendo o apoio recebido de todos para colocar a Assembleia da Bahia no panteão das casas legislativas mais respeitadas do Brasil, onde desfruta do galardão de ser uma das mais austera do Brasil.

GRUPO

Lembrou ainda a difícil condição de administrar uma Casa de iguais, "mas com iguais tão diferentes entre si" e o seu entendimento sobre a contribuição de cada segmento dos servidores (efetivos, comissionados, contratos especiais e funcionários de empresas prestadoras de serviços) e dos parlamentares para os bons resultados obtidos que se devem a esse grupo: "Sou apenas uma peça, um coordenador, que fica feliz ao constatar que esta Casa não foi citada em nenhum escândalo nesses cinco anos".

O presidente falou ainda de sua história pessoal, do relacionamento "estreito e sintonizado que mantém com seu amigo, o governador Jaques Wagner, e da busca conjunta de uma fórmula capaz de atender as necessidades orçamentárias da Casa nesse ano de dificuldades para o Estado" e agradeceu novamente o apoio dos servidores. Garantiu ainda que as medidas duras que poderá ser levado a adotar, "cortando na carne, só atingirão ao funcionalismo em última hipótese".

HISTÓRIA

O primeiro orador convidado a se pronunciar pelo mestre de cerimônias da Assembleia, Francisco Raposo, foi a diretora da Escola do Legislativo, Maria Gilda Castro, que falou da história de sua vida, da carreira construída com estudo e aplicação. Agradeceu ainda o apoio do deputado Marcelo Nilo para a publicação do volume, o terceiro editado a partir da Superintendência de Recursos Humanos, e louvou o esforço para ampliar a ação cultural da Casa através da publicação de livros. E surpreendeu a todos falando da importância da falecida mãe do presidente, dona Ademar, que foi a sua primeira professora, ainda em Antas, sua terra natal.

Titular da Diretoria Legislativa e ex-superintendente de Recursos Humanos, José Acurcio, foi o último a falar na cerimônia, manifestando a sua alegria pela publicação do livro Relógio de Areia, que traz crônicas, contos e poemas de servidores. Lembrou que costuma se dizer que a publicação de um livro é a concretização de um sonho, agradecendo a persistência de todos os autores e o incentivo obtido do presidente Marcelo Nilo que não só apoia a cultura como a educação. Ele agradeceu a presença de amigos de sua terra natal, Jaguaquara, e revelou que tentará voo solo nas letras lançando um livro em prosa e poesia no próximo ano e outro em 2013 de caráter técnico, sobre gestão no serviço público.

Reuniões realizadas durante todo o dia de ontem impediram a participação da maioria dos parlamentares no lançamento, mas foi registrada a presença de Rosemberg Pinto (PT), Maria del Carmen (PT), Fátima Nunes (PT), Álvaro Gomes (PC do B), Kelly Magalhães (PC do B), Sidelvan Nóbrega (PRB), Adolfo Menezes (PSD) e Temóteo Brito (PSD).

O lançamento contou com as presenças dos superintendentes Marcus Presídio, Gervásio Prazeres Carvalho e Isaac Cunha, do presidente da Fundação Paulo Jackson, Arnando Lessa, bem como dos diretores Hermógenes Gomes Neto, Ailton Cezarino de Novais e Geraldo Mascarenhas, além do assessor para assuntos de cultura, professor Délio Pinheiro. Após o lançamento, houve sorteio de brindes entre os servidores doados por parceiros da Assalba e Sindsalba.