O monólogo Nhô Guimarães, protagonizado pela atriz Deusi Magalhães, transpõe para o palco a vida, as idéias e a mítica do sertão privilegiando a linguagem falada, rica em neologismos, recheadas de palavras incomuns. Próprias dessas regiões e tão presentes nas obras do autor mineiro João Guimarães Rosa. Direção: Edinilson Motta Pará
A diversidade lingüística da língua portuguesa é apresentada através dos causos contados por uma senhora octogenária a um visitante, que representa um olhar feminino sobre o serão. Entre uma estória e outra, a velha cita a presença de um amigo do falecido marido, Nhô Guimarães, senhor de jeitos elegantes, que sempre os visitava, com "seu ouvido bom de ouvir causos e seus óculos pretos de aros redondos". Uma referência direta ao escritor mineiro. Enquanto relata suas lembranças, ela desenvolve ações cotidianas, como coar um café, fazer bolinho de feijão, fumar cachimbo. Assim, o diretor busca transpor o público para o ambiente do cotidiano interiorano.
A peça Nhô Guimarães foi adaptada do romance homônimo do escritor baiano Aleilton Fonseca - escrito para homenagear os 50 anos do livro Grande Sertão: Veredas (1956) de Guimarães Rosa - a quatro mãos pelo diretor e pela atriz, e estreou em novembro de 2008 marcando o centenário de nascimento do autor de Sagarana. Esse é o sexto trabalho do grupo Criaturas Cênicas de Salvador, que traz no currículo espetáculos premiados como: Escorial, de Michel de Ghelderode e A Pedra do Meio Dia ou Artur e Isadora, de Bráulio Tavares.
Serviço:
Quando: 04 a 25/08 (quinta-feira)
Horário: 20 horas
Onde: Teatro Gamboa Nova
Valor: R$10 e R$5 (meia)
Classificação:12 anos
Informações: (71) 3329-2418
http://www.teatrogamboanova.com.br/
Ficha-técnica:
Texto - Aleilton Fonseca
Adaptação - Deusi Magalhães e Edinilson Motta Pará
Direção - Edinilson Motta Pará
Interpretação - Deusi Magalhães
Iluminação - Valter Bispo dos Santos e Leandro dos Reis
Operação de Luz - Leandro dos Reis
Cenografia - Hamilton Lima e Haroldo Garay
Figurino - Hamilton Lima
Maquiagem Leila Requião
Com apenas uma mala na mão, o palhaço Bufão faz a alegria da criançada ao executar mágicas, malabarismo e outros números circenses. Ele também faz pinturas faciais e esculturas com balões. O espetáculo escrito, dirigido e encenado por Lindolpho Neto (Barrela e Nu Buzu) é resultado de uma pesquisa sobre clown e bufonaria que mostra de forma engraçada o cotidiano do palhaço brasileiro. Interativo, o público é convidado a participar das brincadeiras. Na trilha sonora, a apresentação traz Yann Tiersen, Manu Chao, Bee Gees e Vivaldi.
Serviço:
Quando: 06 a 27/08 (sábado)
Horário: 17 horas
Onde: Teatro Gamboa Nova
Valor: R$10 e R$5 (meia)
Classificação: livre
Informações: (71) 3329-2418
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Ficha-técnica
Roteiro, direção, atuação e figurino: Lindolpho Neto
Técnico iluminador: Levi Sansi
Técnico sonoplasta: Marco Freitas
Assistente de palco: Ailsson Leite
Sem recorrer à ajuda de acessórios, cenários ou personagens, os humoristas Paulo Prazeres, Lucas Carasek, Guga Walla, Marcos Gricha, Fininho Barreto, Miguel Vieira e Thiago Banha se revezam no palco, a cada noite, com seus textos que contam situações engraçadas, muitas piadas e bastante descontração. A apresentação de stand up comedy traz fatos cotidianos, atualidades, músicas, relacionamento e política de forma inteligente e criticas ácidas.
Serviço:
Quando: 07 a 28/08 (domingo)
Horário: 20 horas
Onde: Teatro Gamboa Nova
Valor: R$10 e R$5 (meia)
Classificação: livre
Informações: (71) 3329-2418
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Em Toma Jeito de Gente, o ator Ricardo Fagundes (O Grande Passeio/ A Bofetada) interpreta um homem irônico, de 40 anos, que vive sozinho num apartamento e tem o hábito de observar e criticar a vida dos vizinhos. Debutando duplamente na direção e na dramaturgia, o ator Jarbas Olíver, conhecido do público pelos papéis em Siricotico: Uma comédia do Balacobaco, As Aventuras do Maluco Beleza e A vida de Galileu optou por abordar um tema contemporâneo: a falta de compreensão na convivência entre as pessoas. "A intolerância rege o espetáculo, é o que desemboca na solidão do personagem", explica Olíver.
Resignado por não trabalhar e sem grandes perspectivas de futuro, ele ocupa os dias anotando a rotina dos moradores do prédio com o intuito de lançar um jornal impondo normas de comportamento àqueles que precisam "Tomar Jeito de Gente", ou seja, ser disciplinados. "O conflito interior dele revela seus princípios e preconceitos, transformando a solidão na sua única e fiel companhia", afirma Fagundes. De acordo com o diretor, o personagem se considera na claridade e vê os outros na escuridão.
Rabugento e frustrado, o ditador da conduta alheia cresceu numa família econômica em afeto e esbanjadora na repressão da sua liberdade. Por isso, ele passou parte da vida ouvindo constantemente a expressão "Tomar Jeito de Gente", e agora a repete às outras pessoas para recriminar o comportamento que considera fora do padrão. "Ele vive para cuidar da vida dos outros", resume o intérprete. Mas pelo visto se esqueceu da sua.
A montagem é fruto da parceria dos dois artistas que atuam juntos há 11 anos na Cia Baiana de Patifaria. Ora como colegas de cena, ora Fagundes dirigindo Olíver. Agora os papéis se invertem, e juntos decidiram falar sobre um tema que mexessem com eles como artistas e cidadãos. Desta forma nasceu a peça realizada pela Quatro Produções Artísticas.
Serviço:
Ensaio aberto: 02 e 06/08, às 20h
05/08, às 15h
08 e 09/08, às 17h, seguido de bate papo.
Apresentações : 12 a 27/08 (sexta e sábado)
Horário: 20 horas
Onde: Teatro Gamboa Nova
Valor: R$10 e R$5 (meia)
Classificação: 12 anos
Informações: (71) 3329-2418
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Ficha Técnica:
Atuação: Ricardo Fagundes
Texto e direção: Jarbas Oliver
Assistente de direção, preparação para cena: Nilson Rocha
Iluminação: Fernanda Paquelet
Na apresentação, as cantoras Ilma Nascimento e Patrícia Hita navegam pelas águas das canções ibéricas e composições brasileiras com nítida influência das terras do além-mar. Singrando por este universo sonoro, elas acabam traçando, como nas cartas de marear desenhadas pelos antigos navegadores, os contornos de um continente sonoro que as identifica. Fados portugueses, romances sefraditas, toadas, maracatus e cirandas são alguns dos gêneros musicais que figuram no repertório que resgata parte da memória musical destas duas baianas que têm o mar dentro de si. Vozes, violão, flautas, violoncelo, rabeca e percussão são os instrumentos que dão vida a esta aventura sonora que também revela parte da herança musical da nossa gente.
Serviço:
Quando: 03 a 24/08 (quarta-feira)
Horário: 20 horas
Onde: Teatro Gamboa Nova
Valor: R$10 e R$5 (meia)
Classificação:12 anos
Realização: Teatro Gamboa Nova e Cooperativa Baiana de Teatro
Informações: (71) 3329-2418
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Ficha-técnica:
Ilma Nascimento (voz e violoncelo) e Patrícia Hita (voz)
Giba Conceição (Percussão), Jana Vasconcelos (violão) e Rodrigos Sestrem (Flautas e Rabeca)
Concepção artística e Direção musical: Ilma Nascimento e Patrícia Hita
Direção de Cena: João Lima
Cenário e Figurino: Agamenon de Abreu
Iluminação: Geovane Nascimento
Água Viva é inspirado tanto pela homenagem ao romance homônima de Clarice Lispector, uma ode à vida, à arte e ao amor, como também pela proposta de ser obra aberta, aquática, fluida, improvisada e marcadamente coletiva. No repertório além de composições autorais, eles revisitam Noel Rosa, Luiz Gonzaga, Bule-Bule, Egberto Gismonti, dentre outros. Neste show, a musicista e compositora, Laila Rosa, é acompanhada pelo coletivo musical Os Ventos, formado por Ângelo Santiago (baixo acústico), Mariana Marin (percussão) e Maurício Lourenço (violão e direção musical). Participações especiais dos músicos Julio Caldas, Juraci Tavares e Mateus Dantas e das atrizes Deusi Magalhães e Inaê.
Serviço:
Quando: 0 7e 14/08 (domingo)
Horário: 17 horas
Onde: Teatro Gamboa Nova
Valor: R$10 e R$5 (meia)
Classificação: livre
Informações: (71) 3329-2418
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Ficha-técnica
Laila Rosa: Voz, violino, rabeca e guitarra baiana.
Ângelo Santiago: contrabaixo acústico
Maurício Lourenço: Violão e voz
Mariana Marin: Percussão e voz
Acompanhada de sua indefectível guitarra, a cantora baiana Thathi apresenta as músicas autorais do seu recém gravado cd que tem uma forte pegada pop. No roteiro consta ainda Rita Lee, Raul Seixas e Jota Veloso.Dona de uma "doce rebeldia" e uma personalidade marcante, ela dividiu o palco com diversos artistas consagrados da MPB, como: Caetano Veloso, Djavan, Nando Reis, Zeca Baleiro, Frejat, Luiza Possi, Maria Gadú, Isabella Taviani, Moska e muitos outros.
Serviço:
Quando: 16/08 (terça)
Horário: 20 horas
Onde: Teatro Gamboa Nova
Valor: R$10 e R$5 (meia)
Classificação: 16 anos
Informações: (71) 3329-2418
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A apresentação marcada pelo experimentalismo musical passeia pela bossa nova, jazz, pop rock, xote e samba. Além de interpretar suas próprias canções, George Luna recria composições de Chico Buarque, Luiz Gonzaga e Djavan com arranjos pop. Durante o show, um artista plástico expressa a essência do espetáculo em telas pintadas na hora, atores recitam poesia e cantores fazem participação, assim reunidos, eles fazem das noites de quinta uma boa pedida para quem gosta de arte.
Serviço:
Quando: 21 e 28/08 (domingo)
Horário: 17 horas
Onde: Teatro Gamboa Nova
Valor: R$10 e R$5 (meia)
Classificação: livre
Informações: (71) 3329-2418
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O espetáculo A Outra Viagem reúne as linguagens da dança, música e vídeo-performance para vivenciar os quatro elementos da natureza. A Cia homônima representa a terra através de um vídeo com acompanhamento musical ao vivo, a água é apresentada pela música criada através de elementos que remetem ao elemento, já o fogo é encenado pela coreografia La Salamandra e o ar se revela através da improvisação de dança e música. Direção coletiva.
Serviço:
Quando: 22 a 30/08 (segunda e terça)
Horário: 17 horas
Onde: Teatro Gamboa Nova
Valor: R$10 e R$5 (meia)
Classificação: livre
Informações: (71) 3329-2418
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Ficha-técnica
Direção Geral: Cia A Outra Viagem
Direção Coreográfica: Begoña Cruz
Intérpretes: Begoña Cruz, João Weber, Inaê Moreira, Thiago Enoque, Gabriel Campos, Jorge Weber, Estevam Dantas, Roberta Rox, Luna Dias.
Referência coreográfica (ELEMENTO FOGO): Carmen Beuchat
Direção Musical: João Weber
Plano de iluminação: Chico Barreto
Assistente de iluminação e apoio geral: Lucas Mariani
A mostra fotográfica Bença, feita a partir da peça homônima que comemora os 20 anos do Bando de Teatro Olodum, transborda o conceito de registro e se transformara num trabalho autônomo, em que a homenagem ao tempo e o respeito aos mais velhos foram traduzidas em imagens fotográficas. No ensaio, além das relações imagéticas com o espetáculo teatral, há também um tributo aos mestres e à tradição: os antepassados fotógrafos e criadores de imagens da Bahia. Assim, Bença consolida a pesquisa de João Milet Meirelles com as artes cênicas. "Nada como uma técnica que se caracteriza por eternizar instantes para tal homenagem", diz o fotógrafo. A exposição abre a porta para a construção de um livro onde fotos e textos vão estar integrados num todo criativo a ser realizado ainda este ano em parceria com o próprio Bando.
Serviço:
Quando: até 28/08
Galeria Jayme Fygura
Visitação: de quarta a sábado, das 16h às 20h
Domingo, das 14h às 18h
Entrada gratuita
Classificação: livre
Informações: (71) 3329-2418
http://www.teatrogamboanova.com.br/