Vincere é uma belíssima película, assim como a sua radiante protagonista Giovanna Mezzogiorno, de Marco Bellocchio - Itália, França/ 2009.
 
  Conta a história do ditador Benito Mussolini vista pelo seu grande amor, a sua amante. Os vulgos "maiores favores a pátria" não permitiram que Mussolini enxergasse a perda de uma grande mulher.

  Película bem detalhada, mostrando como era a europa antes e após a primeira guerra mundial .

  A Itália por volta da década de 10 de 1900 tentando fundar um partido socialista e tomar o poder pela revolução, justamente pelo Benito, mas não o Gama, e sim o Mussolini.

  Através da fundação de um jornal, ajudado pelo dinheiro da sua amante, ele começa a colocar a sua estampa na praça e vai se tornando um grande líder comunista e depois facista, como foi de fato: e porque não afirmar que deixou alguns discípulos como o atual primeiro ministro italiano Silvio Berlusconni?  

  Película bem politizada, não deixando escapar nada daquela época, com suas causas e conseqüências. Conseqüências horríveis para a protagonista do filme, que acaba sua vida em manicômio por bater "o pé no chão" em afirmar que teve um filho com o ditador, estória essa veriditica, ao menos na película.

  O filho primogênito bastardo de Mussolini por sua vez acabou em outro manicômio e morrendo em vala comum, como sua belíssima mãe. Trata-se de um filme que se é pra assistir duas vezes: uma pela beleza da protagonista, e a segunda pelo cunho político bem explicado e inspirado do filme.

  Até hoje, insistir em falar verdades é um risco, mas me solidarizo com a protagonista dessa película em chegar até as últimas conseqüências quando uma verdade importante tem de ser dita, custe o que custar, nesse caso quem "se custou" foi a exuberante Giovanna Mezzogiorno.

  Belíssima película: repito, mostra de forma visceral de como a sociedade até os dias de hoje é tocada e levada pelo poder e a ganância exacerbada das pessoas que nos comandam.