Cultura

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA ABRE EXPO SOBRE SANTO ANTÔNIO EM 16 JUNHO

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| 10/06/2011 às 10:53
Santo Antônio é o guardião do Forte da Barra, entrada da Baía de Todos os Santos
Foto: BJÁ

O casamenteiro Santo Antônio, conhecido por operar milagres na vida de moças solteiras, será tema de exposição no Museu da Misericórdia, a partir da próxima quarta-feira (15), às 19 horas. Intitulada Antônio Santo Fernando, a mostra reúne peças que representam a história, imagem e cultura construídas em séculos de devoção a um dos santos mais populares do catolicismo, em especial nos países latinos.


A mostra, que conta com obras de artistas baianos como Bel Borba e Mili Genestreti, terá evento de lançamento exclusivo para convidados. O acesso ao público será a partir do dia 16.


Parte do conjunto de projetos socioeducacionais do Museu da Misericórdia para o ano de 2011, a exposição ficará em cartaz até o dia 3 de julho.


Segundo a coordenadora do espaço cultural, Jane Palma, a mostra tem o objetivo de celebrar um dos santos mais famosos do país, mas não apenas isso. "Trata-se de uma forma de aprender ludicamente sobre a vida e obra deste homem que se tornou santo", afirma.


Também fazem parte do grupo de expositores o artista plástico e professor do Curso Superior de Decoração da Escola de Belas Artes da UFBA, Luiz Mário Freire, e a presidente da Associação dos Ceramistas da Bahia, Dulce Cardoso.  Outro destaque da exposição, um criativo painel de perguntas e respostas, que promete revelar a sorte dos visitantes no amor.


Santo do Amor


Santo Antônio nasceu Fernando de Bulhões, em Lisboa, no dia 15 de agosto de 1195. Aos 15 anos, entrou para conventos agostinianos, em Lisboa e Coimbra, onde se ordenou, supõe-se.  Tornou-se professor de teologia, indicado por São Francisco de Assis. Os sermões que ministrava em cidades da Europa encontravam forte acolhimento popular, o que ajudava o crescimento da fama de sua santidade. As doenças que sempre o acompanharam em vida o levaram com 36 anos, no dia 13 de junho de 1231. Foi canonizado onze meses após sua morte, pelo papa Gregório IX. Hoje, o mês de junho no Brasil é marcado pela organização de diversos grupos religiosos que rezam a sua trezena, nos primeiros treze dias do mês.