Cultura

EXPO FOTOS PEÇAS SECULARES DA IGREJA DE SANTO AMARO DE IPITANGA

vide
| 15/04/2011 às 21:26
Expo no Terminal Turístico Mãe Mirinha do Portão, em Lauro de Freias, abre segunda
Foto: DEPOM

Peças seculares da Igreja Matriz Santo Amaro de Ipitanga, em Lauro de Freitas/BA, estarão expostas a partir desta segunda-feira (18) em mostra fotográfica na Galeria da Cultura do Terminal Turístico Mãe Mirinha Portão,  aberta ao pública até 6 de maio, das 8h às 11h e das 13h às 16h30. As obras originais retratadas na Mostra estão sob a guarda do Museu de Arte Sacra da UFBA - Universidade Federal da Bahia.

O evento é organizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SECULT) por meio do Departamento de Cultura e Divisão do Patrimônio Artístico e Cultural (DIPAC).


De acordo com o historiador Gildásio Freitas, há 37 anos três imagens do acervo da Matriz foram roubadas e nunca mais encontradas. "Preocupada com a situação, a Arquidiocese de Salvador passou as obras para o Museu de Arte Sacra" Gildásio ressalta que na época, o padre Jean Abel, que era responsável pela Igreja Santo Amaro de Ipitanga, autorizou e acompanhou o processo. A Matriz de Santo Amaro de Ipitanga foi construída no século XVI e guarda outras relíquias como a barra de azulejos portugueses.


O historiador destaca que a mostra é a grande oportunidade para a população conhecer o patrimônio histórico e cultural representado pelas peças. "Nossa cidade é privilegiada porque estas obras nunca foram expostas. É importante que todos visitem para conhecer a nossa rica história", afirma. O acervo é composto por nove imagens sacras e 21 alfaias (peças em metais). 


Em 1974, a Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga foi alvo do roubo das imagens de São Miguel Arcanjo, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Rosário. Essas imagens nunca foram recuperadas. Diante desse fato, diversas igrejas da época, assinaram com a Arquidiocese de São Salvador um contrato de comodato com o Museu de Arte Sacra da UFBA, no qual a universidade se responsabiliza por todas as despesas decorrentes da custódia e conservação das peças.