Além da programação musical, o Grito Rock 2011 contará com ciclo de palestras sobre temas associados à cultura e à produção independente, a ser realizado nos dias 22 e 24 de março, a partir das 14h, na Livraria Cultura (Salvador Shopping).
A terça-feira (22) contará com a apresentação das universidades UNICULT (Universidade da Cultura Livre) e UNIFDE (Universidade Fora do Eixo), por Messias Bandeira (Doutor em Comunicação e professor da UFBA) e Carol Tokuyo (coletivo Massa Coletiva), respectivamente. Haverá, ainda, a realização da reunião do Partido de Cultura (PCULT), com Leonardo Barbosa (PCULT SP).
Já a quinta-feira (24) está reservada para um bate-papo com bandas e produtores locais sobre o Circuito Fora do Eixo, com o encerramento feito pelo grupo Sertanília, em um pocket-show.
Apesar de ter o "rock" no nome, o festival não restringe sua programação a estilos: a edição de Salvador, por exemplo, traz a sexta-feira (25) inteiramente reservada ao Hip Hop, com as atrações: Kamau e DJ ErickJay(SP), Daganja, Versu2, Nouve, Fall Clássico, In.vés e Doga Love, na praça Tereza Batista, Pelourinho.
Proporcionando diversidade de sons, o Grito Rock conta ainda com bandas que tocam desde música regional ao gótico, passando também pelo pop rock, MPB e instrumental. No sábado (26), quem agita o Largo Pedro Archanjo são as bandas Vendo 147, Acord, Incrédula, Nute (Alagoinhas - BA) e Warcursed (PB). O domingo (27) é marcado pelo encerramento da programação, com os shows da Maglore, Quarteto de Cinco, Fridha, Garboso (Vit. da Conquista - BA) e Dad Fucked And The Mad Skunks (AL).
Grito Rock: Histórico
Fomento e profissionalização da cena independente da música foram as forças motrizes que fizeram nascer em Cuiabá (MT) a primeira edição do Grito Rock, em 2003, quando o Espaço Cubo escolheu o período de carnaval para a realização de um festival de baixo orçamento e com possibilidade de autogestão.
Em 2004 deu-se intercâmbio em nível regional. Nos anos seguintes, o delineamento programático evidenciou-se ainda mais com a intensificação do intercâmbio e interiorização das ações.
Em 2007 e 2008 é adotado como um dos projetos do Circuito Fora do Eixo. Na ocasião mais cidades entram na gestão. No primeiro ano foram mais de 20 cidades integradas à rede do projeto; em 2008 o número saltou para 50. Em 2009, o Grito Rock atinge a marca de mais de 60 cidades e, em 2010, 80 pontos realizaram.