Cultura

P55 LANÇA ÁLBUNS GRAVURAS DE BEL BORBA, RABINOVITZ E VALÉRIA SIMÕES

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| 12/01/2011 às 15:21
Lançamento acontece dia 18, na Ciranda Café Cultura e Artes, Salvador
Foto: DIV

  Dia 18 de janeiro, terça-feira, das 19 às 23 horas, na Ciranda Café Cultura e Artes (Rua Fonte do Boi n°131, Rio Vermelho), a editora P55 estará lançando uma nova série, COMPARSAS, álbuns de gravuras em off-set, com edição limitada, numeradas e assinadas pelos autores, reunindo imagens de Bel Borba, Sérgio Rabinovitz, Valéria Simões e texto de Claudius Portugal.


  Para esta nova série, COMPARSAS, após ter lançado a Cartas Bahianas, a P55 tem como objetivo editorial reunir imagens das artes visuais as palavras de textos literários, colocando lado a lado, um autor de cada segmento, não como ilustração, e sim um trabalho conjunto, de cumplicidade.


  A P55 inaugura a série COMPARSAS com três álbuns. "Em teu nome", desenhos de Bel Borba; "Fluxo", pinturas de Sérgio Rabinovitz, "Só danço samba", fotografias de Valéria Simões, todos com textos de Claudius Portugal.      


OS AUTORES


Bel Borba nasceu em Salvador, Bahia, em 1957. Com várias exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, e autoria de painéis de mosaicos e azulejos em locais públicos e privados, é pintor, escultor (usando aço, madeira, pedra, fibra de vidro), e desenhista.

Valéria Simões trabalha como fotógrafa desde os anos 90, com exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior tendo em 2007, Varre Estrada/Caixa Cultural Salvador; 2009, Lugar de Ausência/Museu de Arte Moderna da Bahia (Três obras desta exposição integram hoje o Acervo Permanente do Museu).  Recebeu em 2008 o prêmio "Aquisição" na 9ª Bienal do Recôncavo, e em 2009, seleção no prêmio FCW de Arte, categoria Ensaio Publicado.

Sérgio Rabinovitz nasceu em Salvador, 1955. Inicia na década de 70, na xilogravura, e faz sua formação nos Estados Unidos, na Wesleyan Universisty,Conn. e na Cooper Union For the advancement of Sciences and arts, New York, aonde gradua-se Bachelor in Fine Arts (1978) estudando pintura, gravura, desenho e fotografia. A primeira individual foi em 1975. Uma grande mostra de sua obra em pintura, organizada pelo Museu de Arte Moderna da Bahia, percorreu o país em 1997, encerrando um vitorioso circuito no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Nas suas últimas mostras temos: Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Pr. (2000); Centro Cultural Correios, Salvador, Ba. (2004); Galeria Por Amor à arte, Porto, Portugal (2007); BCA-Brazilian Contemporary Arts, Londres, UK (2007).

Claudius Portugal é baiano de Salvador (1951). Publicou: "Carta à família", "Em mãos," "Olho de gato", "Notas bandalhas", "WXYZ", "Negro azul," "Duende", "Águas", "Texto táctil". É autor de livros sobre artes visuais: "Outras cores - 27 artistas da Bahia, reportagens plásticas", "Sérgio Rabinovitz, a poesia da cor", "Pinturas recentes de Sante Scaldaferri", "Murilo, a cor desta cidade", Juarez Paraiso, um mestra da arte na Bahia". Em teatro teve encenado: "Quincas Berro d'Água", "Pelo telefone," "Cara amiga Sarah H.", "Não vamos falar nisso agora", "Poesia é coisa de mulher", "Noite na taverna". Escreveu a rádio-novela "O caso da menina morta".


A EDITORA 

Com a publicação no seu catálogo, desde janeiro de 2009, da série Cartas Bahianas da editora P55 (http://www.p55.com.br/) vem dando seguimento ao trabalho que realiza na apresentação de uma literatura contemporânea da Bahia, ao lançar livros dos autores Marcus Vinicius Rodrigues, Vanessa Bufonne, Adelice Souza, Renata Belmonte, Állex Leila, Maria Sampaio, Nilson Galvão, Aninha Franco, Marcos Dias, João Filho, Kátia Borges, Maxim Malhado, Karina Rabinovitz, Paloma Jorge Amado, Ângela Vilma, Mônica Menezes.

As edições da P55, no seu catálogo, abrange outras séries, como a "EtnoBahia", com os livros  Candomblé - Tradição e Mudança, de Júlio Braga, e Bahia negra na coleção do Museu Tempostal, de Jeferson Bacelar e Cláudio Pereira; a "Coleção A/C Brasil", em parceria com o Theatro XVIII, coordenada por Aninha Franco, com os títulos: Memória a respeito dos escravos e tráfico da escravatura entre a Costa d´África e o Brasil, de Luís Antônio de Oliveira Mendes; O animismo fetichista dos negros baianos, de Nina Rodrigues; A raça Africana e seus costumes na Bahia, de Manuel Querino; A destruição de Angola Janga, Correspondência da Guerra dos Palmares; Capítulos de história colonial, de Capistrano de Abreu, A arte culinária na Bahia, de Manuel Querino., e com o teatro Vila Velha, os "Cadernos do Vila", com O teatro de cabo a rabo, do vila para o interior e vice-versaHaydil Linhares - 4 peças; O teatro do bando, negro baiano e popular, de Marcos Uzel.

Além das séries, vêm publicando títulos diversificados, abrangendo desde as artes plásticas como Cantos, Contos e Contas, de Viga Gordilho; Novas pinturas de Sante Scaldaferri, de Claudius Portugal; Forma e cor na arquitetura de Fernando Peixoto, fotos de Silvio Robatto e textos de Emanoel Araújo, Francisco Senna e Pasqualino Magnavita, Bahia - 20 Postais, de Sérgio Rabinovitz;; passando pela poesia e prosa, com O olhar inventa o mundo, de Cacilda Povoas; Bala, de Luís Turiba; 3 histórias, de Luis Henrique, reunindo as novelas "Não foi o vento que a levou", "O senhor capitão", e "A heróica morte do combativo guerreiro", produzida como edição comemorativa dos oitenta anos deste historiador e escritor; e também edições no segmento da saúde e da culinária, O Bom Comer, de Sandra Gordilho; a literatura infantil, 3 x Novos Novos, de EdsonR, O reino da cana verde e outras histórias, de Eduardo Lopes, e O caminho do mar, de Maria Salles; cultura baiana com Histórias e estórias da capoeiragem, de Mestre Bola Sete; teses universitárias O pólo petroquímico de Camaçari, de Adary Oliveira, e O Dionisíaco, de Maria Salles, e livros de fotos de Marisa Viana.

A P55 comercializa todos os seus livros, além da rede de livrarias e pelo site http://www.p55.com.br/