Os festejos começaram no sábado (8), a partir das 5 horas, com alvorada de fogos. À noite, após missa solene dos machadeiros na Igreja de Nossa Senhora da Escada, o público curtiu os shows das bandas Lingery de Patricinha e Estância, a partir das 22 horas, no palco montando na Praça Cláudio Magalhães.
No domingo (9), ponto alto da festa, a programação também foi iniciada às 5 horas com alvorada de fogos. Moradores, ilheenses e turistas tomaram as ruas de Olivença à espera do cortejo formado por puxadores do mastro, também conhecido como pau dos meninos.
Todos os anos, enquanto o ritual da derrubada é realizado na mata de Ipanema, centenas de pessoas enchem as ruas de Olivença de alegria e animação. Após a derrubada dos mastros, o cortejo retorna em direção à praça Cláudio Magalhães, fazendo parada para descanso na praia da Sirihyba.
Na praça Cláudio Magalhães, a partir das 16 horas, enquanto esperavam a chegada dos mastros, a turma curtiu o show das bandas Frisson e Batuke Bom. A chegada dos mastros à Praça Cláudio Magalhães ocorreu por volta das 19 horas, quando aconteceram o arreamento das bandeiras e o apagar do fogo simbólico da pira no altar de São Sebastião.
História - Absorvida pela Igreja Católica, a Puxada do Mastro foi iniciada pelos índios no século XVI, com o nome de "Corrida das Toras", sendo incorporada aos ritos religiosos dos padres jesuítas que chegaram no final do século XVI. Outros historiadores, contudo, afirmam que a Puxada remonta ao século XVIII. Para eles, quando os jesuítas fundaram um aldeamento indígena em Olivença, criaram a festa para homenagear São Sebastião em troca da sua proteção contra fome, guerra e doenças. No próximo dia 23, ocorrerá o segundo ato do evento, oportunidade em que o mastro colocado no ano passado será substituído pelo novo.