Cultura

TASSO FRANCO LANÇA "O CHALÉ DO MEU AVÔ" NESTE SÁBADO, EM SERRINHA

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| 23/12/2010 às 09:06
Bráulio de Lima Franco e as sete netas na sacada do chalé
Foto: BJÁ
  O jornalista e escritor Tasso Franco lança neste sábado, 25, em Serrinha, seu mais novo livro "O Chalê do Meu Avô" um ensaio sobre a casa onde viveram seus avôs e pais e onde nasceram ele e seus irmãos, comemorativo do Centenário de seu pai, Bráulio de Lima Franco, jornalista e livreiro autodidata que editou durante 23 anos o jornal "O Serrinhense", semanário noticioso e político. O lançamento acontece no casarão da família a partir das 18h.

  O livro é um ensaio sobre os "pedacinhos da vida" de uma família inseridos na aldeia local (Serrinha) com narrativas sobre a história da cidade, personagens, momentos vivivos no chalé, transformações da localidade, modernismos e assim por diante. Trata-se de um ensaio escrito de forma jornalística que é um retrato de uma época em Serrinha, a vida de uma família e as mudanças que foram acontecendo na cidade, no Brasil e no mundo.

  "Serrinha, como outra qualquer cidade do interior da Bahia esteve inserida nos contextos sociais que foram mudando a humanidade, cada qual em sua contemporaneidade, com as dificuldades próprias de uma localidade do sertão da Bahia", diz o autor lembrando que nasceu numa época que não havia energia elétrica e só 16 anos depois, já rapaz, instalou-se a luz elétrica de Bananeiras.

  Essas mudanças também afetaram as comunicações e "O Serrinhense" durante muitos anos foi o veículo mais importante da localidade até que enfrentou a forte concorrência dos serviços de autofalantes e depois da emissoras de rádio. Nesses "pedacinhos da vida" o autor lembra as transformações que aconteceram na cozinha do chalé com o fim do borralho e do fogão a lenha, a chega do fogão elétrico e da geladeira, a novidade que foi uma radiola no chalé e assim por diante.

  O livro narra ainda as passagens da familia no chalé, as festas, os casamentos, as mortes, os passarinhos, as mudanças na casa, os hábitos, as trovoadas no chalé, as brincadeiras de crianças e outros lances bem típicos de uma cidade do interior.