Cultura

DIA DO SAMBA TEM PROGRAMAÇÃO ESPECIAL EM SALVADOR

Veja
| 26/11/2010 às 14:16
Patrimônio imaterial da humanidade. Assim é classificada a música contagiante que flui por todos os cantos da Bahia e do mundo. Instituído em 1963 e comemorado em praça pública desde 1972, o Dia Nacional do Samba é motivo de programação especial em todo o país.
Com o tema "A cidade vai cair no samba" será realizada no próximo domingo (28), a partir das 13 horas, a V Caminhada do Samba com saída no Campo Grande em direção a Praça Castro Alves. Participam do evento nove blocos de samba e os trios elétricos: Amor e Paixão, Alerta Geral, Alvorada, Vem Sambar e Felicidade.
Já na noite do dia 2 de dezembro, na Praça Municipal (Centro), acontece a 39ª edição do Dia do Samba, com grande show do cantor e compositor Moraes Moreira. O homenageado do evento este ano será Adoniran Barbosa, o Poeta do Bixiga. O show em espaço aberto vai contar com atrações nacionais como Carlos Vergueiro, que foi parceiro de Adoniran, Quarteto em Branco e Preto e, da Bahia, Edil Pacheco, Walmir Lima, Nelson Rufino, Roque Ferreira, Mariene de Castro, Juliana Ribeiro, Gerônimo, Aloísio Menezes, Roberto Mendes, Claudete Macedo, Gal do Beco, Roque Bentenquê, Firmino de Itapuã e Paulinho Camafeu.
A escolha da data, 2 de dezembro, tem várias versões. Em uma delas, alguns historiadores contam que o dia foi escolhido em homenagem à primeira visita de Ary Barroso à Bahia.
Nesta versão, o Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso "Na Baixa do Sapateiro", mas nunca havia posto os pés na Bahia. Esta foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez. A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.
Salvador é uma fonte permanente de inspiração para quem sequer conhece a cidade, ou para outros tantos compositores que continuam levando seus sambas para todo o país, em vozes consagradas de artistas locais e nacionais, como Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e Maria Bethânia. Os entre os ‘bambas' estão Nelson Rufino, Edil Pacheco, Ederaldo Gentil, Riachão (Clementino Rodrigues) e o falecido Batatinha (Oscar da Penha), nomes que permanecem ligados ao mais autêntico dos ritmos brasileiros.