Cultura

ILHÉUS EXIBE DOCUMENTÁRIO SOBRE 30 ANOS DO BLOCO MINI KONGO

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| 25/11/2010 às 08:17
Mini Kongo é um dos blocos afro mais antigos da Bahia
Foto: Clodoaldo Ribeiro
 

Representantes de blocos afro, terreiros de candomblé e de demais entidades afro de Ilhéus e região participam neste sábado (27) da exibição do documentário "Tambores do tempo: 30 anos do Mini Kongo", que comemora e conta um pouco sobre a trajetória de um dos blocos afro mais antigos da Bahia. Membros do Conselho Municipal de Cultura, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e o presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Maurício Corso, também devem participar da premiére. O documentário será exibido na sede do bloco, localizada na rua Epitácio Pessoa e conta com apresentação do bloco e de convidados.


O lançamento oficial do documentário aconteceu na quadra do bloco Ilê Ayê, em Salvador, no dia 20, data em que todo país comemorou o Dia da Consciência Negra. O material foi bastante elogiado Com um total de 18 minutos, o documentário é resultado de pesquisa realizada com o apoio do Centro de Documentação e Pesquisa (Cedoc) da Uesc e reúne depoimentos de moradores antigos, fundadores do Mini Kongo e dos blocos Dilazenze e Gongombira e de representantes de outras entidades afro de Ilhéus, a exemplo do Terreiro Matamba Tombenci Neto.


A ideia inicial para a confecção do documentário surgiu após exposição fotográfica sobre o bloco Mini Kongo, realizada durante a IV Primavera dos Museus, promovida pela Fundação Cultural de Ilhéus, este ano. "Ao perceber o potencial do material que tínhamos, a diretoria do bloco e a coordenação do Cedoc decidiram iníciar a confecção desse material, que além de compilar informações sobre o bloco e a comunidade do Outeiro de São Sebastião, presta homenagem aos 30 anos de fundação, completados este ano", disse o diretor do documentário e diretor do Centro de Estudos, Pesquisa e Aplicação Pan-Africanista (Cepapa), Ewérton Evangelista. 


De acordo com o coordenador do Cedoc, responsável pela produção do documentário e doutor em história, André Rosa, o documentário busca "reavivar a memória e os valores de matriz africana existentes na cidade e marca o início de processo de integração entre as atividades e objetivos propostos pelas entidades que atuam atualmente na cidade". A empresa responsável pelas imagens e edição do material foi a Panorama Produções.