Cultura

PROJETO TEMPLOERÊ LEVA OFICINAS DE ARTE E DE IDENTIDADE PARA RIBEIRA

Veja
| 12/11/2010 às 14:14
O largo do Papagaio, na Cidade Baixa recebe nos dias 12, 19, 26, 27 e 28 de novembro o Projeto Temploerê, direcionado a crianças e adolescentes na faixa etária de 8 a 14 anos e estudantes da rede pública de ensino estadual e municipal, matriculados nas instituições de ensino e organizações não governamentais da Cidade Baixa. O Projeto Temploerê, na sua primeira edição, conta com apoio da Secretaria de Cultura do Estado - SecultBA, através do Fundo de Cultura.
 
O projeto busca viabilizar e expandir o acesso ao fazer arte através das oficinas oferecidas gratuitamente e reafirma seu compromisso com a formação do indivíduo, proporcionando a um público jovem, de diversas realidades, novas experiências através do exercício lúdico e artístico. O Templorê realiza oficinas de dança, teatro, música, artes visuais e identidade, ministradas ao ar livre, fazendo uso do espaço público do Largo do Papagaio, ocupando-o artisticamente de forma a fazer dele um equipamento mais integrado às comunidades que moram ou estudam em seu entorno. As oficinas acontecem de 9 às 12 horas e para participar basta se inscrever na oficina escolhida. As inscrições podem ser feitas no local.
 
"A motivação veio da minha experiência há 10 anos em um grupo de teatro composto por elenco de crianças e adolescentes. A maior vivência é o fato de compartilhar o aprendizado com pessoas de diversas realidades socio-economicas e de diferentes faixas etárias. Como eu cresci fazendo e refletindo teatro, nesse momento quis realizar esse projeto, o Temploerê, colocando a minha prática do fazer teatro na rua, tornando-a mais acessível e transformadora", explica a realizadora do projeto, a atriz Elaine Adorno.
O foco de todo o trabalho do Templorê é a identidade e a memória de crianças e adolescentes moradoras de bairros localizados na Cidade Baixa. No espaço democrático da praça, os arte-educadores Cássia Valle, Débora Landim, Lulu Pugliese e Marcelo Jardim propõem trabalhos e processos que incentivam a criatividade, a ludicidade, o coletividade, a participação e o respeito à convivência com as diferenças.
 
"A ideia é realizar, a cada encontro, todas as oficinas propostas de forma simultânea, de maneira que os oficineiros possam escolher qual atividade realizar. Ou seja, desenvolve-se uma metodologia que prioriza o processo construtivo e colaborativo entre as diferentes linguagens artísticas.", afirma Adorno.
 
Primeiros Contatos: Para elaboração do projeto e escolha das oficinas que seriam oferecidas, foram promovidos encontros com os representantes de cinco instituições da Cidade Baixa, sendo três da rede de ensino (Escola Baronesa de Sauípe, Colégio Estadual Presidente Costa e Silva, Colégio Estadual Luiz Tarquínio) e duas Organizações não Governamentais (ONGs): Fábrica Cultural e  grupo de Teatro Grucon. A partir desses encontros foram abertas inscrições para a participação no projeto. Além de inscritos vindos dessas instituições, outros moradores do entorno também foram integrados ao processo, que se mostra aberto a cada edição para novos oficineiros.