A Caixa, como também é conhecida a instalação, propõe aos seus expectadores um olhar contemporâneo dos mitos gregos da Caixa de Pandora e da Caverna de Platão.
A partir de auto retratos realizados em médio formato e de forma completamente autoral, a artista levou cerca de três horas e meia dentro de uma caixa de vidro de 74 centímetros para conseguir captar a aura dos sentimentos que nortearam seu trabalho.
"Foram muitas horas dentro da caixa, os sentimentos vieram em conjunto e a partir deles é que foi sendo configurada a obra que para mim é de uma honestidade absurda", explica Diez.
Com a Curadoria do fotografo Sinval Garcia, A Caixa convida o expectador a adentrar uma verdadeira caixa preta de cerca de 3 metros, com temperatura acima dos 30 graus, e ambientação similar as fotografias clicadas por Sylvia e expostas em seu interior. "Ao abrimos a caixa, nos deparamos com nossos desejos mais profundos e, retirar a tampa significa sempre correr riscos. Sylvia nos guia a este momento para uma pausa e uma reflexão, pensarmos o que nos prende e qual o desejo que nos liberta", pontua o curador da exposição.
Sylvia Diez - A artista iniciou o bacharelado em fotografia na Faculdade de Comunicação e Artes do SENAC em São Paulo, a seguir concluiu o Máster em fotografia autoral pela I Escola de La Imatge, em Barcelona - Espanha (2009). Com formação visual construída nos oito anos de trabalho em fotografia, Sylvia Diez realiza um trabalho autoral e contemporâneo, propondo seu ponto de vista e trocando saberes com seus expectadores.