Cultura

EXPO INTINERANTE CNI/SESI ABRE NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA NO MAM BAHIA

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| 08/09/2010 às 16:21

A exposição itinerante do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas (edição 2009/2010) chega a Salvador apresentando o trabalho dos artistas vencedores da iniciativa que se tornou referência para o fomento e difusão das artes plásticas contemporâneas no país.

A mostra fica em cartaz até o dia 14 de novembro no Museu de Arte Moderna da Bahia com trabalhos de Armando Queiroz (PA), Eduardo Berliner (RJ), Henrique Oliveira (SP), Yuri Firmeza (CE) e Rosana Ricalde (RJ), acompanhada de um projeto educativo que prevê a realização de oficinas. Na abertura, que será realizada nesta sexta-feira (10/9), às 19h, acontece ainda o lançamento oficial da edição 2011/ 2012, com a presença de artistas, autoridades e representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Social da Indústria (SESI).


A exposição vai apresentar na Galeria 3, na Galeria Subsolo e na Capela do MAM uma seleção com 33 trabalhos dos cinco vencedores do Prêmio Marcantonio Vilaça, elaborados nas mais variadas técnicas e linguagens, como desenho, pintura sobre papel perfurado, back light, óleo sobre tela, madeira, acrílico sobre tela, foto-performance, vídeoinstalação, instalação e vídeo em loop. Rosana Ricalde será o destaque dessa mostra em Salvador, com onze peças expostas na Capela, sendo quatro inéditas até então. Antes de passar pela capital baiana, a mostra itinerante do Prêmio passou pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Branco, no Acre. Depois, segue para Florianópolis e para Goiânia.


"O Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas representa uma iniciativa diferenciada no incentivo à produção e difusão da arte contemporânea nacional, ao apoiar as artes visuais em toda a sua cadeia produtiva, numa estratégia completa e complexa", afirma o jornalista Celso Fioravante, um dos idealizadores do Prêmio. "Ele oferece recursos, acompanhamento, catalogação, exposição com itinerância, divulgação, um projeto educativo e ainda estimula o enriquecimento dos acervos dos museus públicos do país", complementa.


Além de conceder bolsas de trabalho e pesquisa no valor total de R$ 150 mil para os cinco vencedores (R$ 30 mil cada), o Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas proporciona o acompanhamento dos artistas premiados por um crítico ou curador durante um ano, a edição de dois catálogos e a realização de uma mostra coletiva que percorre cidades das cinco regiões do País, sempre acompanhadas por um projeto educativo, com material especialmente concebido para uso nas escolas pelo projeto SESI ARTE. Ao final dessa itinerância, cada artista se compromete a doar uma obra de sua autoria a uma das instituições que abrigaram a exposição, a ser definida pela organização do Prêmio. Este ano, a expectativa local é que o MAM possa receber as obras.

Para Fioravante, que também é criador e editor do Mapa das Artes, por seu formato inovador o Prêmio Marcantonio Vilaça oferece condições para que artistas possam, por dois anos, se dedicar mais à pesquisa e a sua carreira. "Ao final, é evidente o crescimento qualitativo do trabalho destes artistas, assim como a contribuição do Prêmio para a sua profissionalização". Na opinião de Gisela e Leandro, vencedores da 2ª edição, o prêmio é completo: "fornece espaço, verba, acompanhamento e ainda vai passar pelo Brasil todo. Ele faz a roda da arte girar".