Cultura

SECULT TENTA MELHORAR COMBALIDO MERCADO EDITORIAL BAHIA E SUA BIENAL

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| 17/08/2010 às 09:02
Vice-presidente do CBL, Eduardo Yasuda, e secretário Márcio Meireles
Foto: DIV

O secretário de Cultura da Bahia -SecultBA, Márcio Meirelles, reuniu-se ontem com o vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Eduardo Yasuda, durante visita do gestor baiano à 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o maior evento da área no país com frequência prevista de 700 mil pessoas durante 10 dias de realização no Anhembi.


Na pauta, as políticas públicas para o setor editorial e a atuação das câmaras estaduais do livro, a exemplo da Câmara Bahiana do Livro, que em parceria com a SecultBa, levou para a bienal 500 títulos entre romances, cordéis, contos e poesia. O evento literário, que acontece até dia 22 na capital paulista, tem registrado bom fluxo de visitantes no estande da Bahia.


"Com a bienal, a CBL realiza a maior feira literária do Brasil, e a intenção do governo baiano é potencializar a Bienal da Bahia para que ela se torne, proporcionalmente, tão movimentada e organizada como a Bienal de São Paulo. Para isso a SecultBa dialoga com os responsáveis pela Bienal da Bahia e com a Câmara Bahiana do Livro, que articula as editoras do Estado", afirmou o secretário na reunião.


Eduardo Yasuda falou ao secretário da organização da bienal em São Paulo, desde a edição de 2008. "Fizemos diagnóstico das melhorias e investimos esforços na divulgação e na grade de autores convidados. Trouxemos grandes nomes da literatura. Os mesmos que participam de feiras internacionais, mas aqui de forma democrática, para acesso de todos os públicos", ressaltou o vice-presidente nacional da CBL.  


O dirigente da CBL elogiou a atuação da Câmara Bahiana do Livro, que vem participando dos debates nacionais no setor. "A CBL baiana tem representação em diversos fóruns do setor editorial, como os debates sobre a lei do direito autoral. É muito importante esse diálogo da Câmara com o Governo, através da SecultBA, para fortalecer as ações. A presença da Bahia nesta Bienal é prova disso", destacou Yasuda.


Entre as propostas discutidas para a Bahia está a maior integração das ações da Câmara Brasileira com as câmaras estaduais do livro, para troca de experiências e criação de calendário nacional. “Estamos nos articulando com as do Nordeste e o resultado tem sido positivo. Seria ótimo se conseguíssemos essa articulação no âmbito nacional”, avaliou Márcio Meirelles, que colocou a Bahia à disposição para receber um encontro nacional das câmaras do livro.