Cultura

GRUPO CORPO SE APRESENTA NO TCA NOS 35 ANOS DA COMPANHIA MINEIRA

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| 16/08/2010 às 15:13
Espetáculos serão apresentados dias 4 e 5 de setembro próximos
Foto: DIV

 A companhia mineira comemora 35 anos e apresenta as coreografias Ímã e Lecuona em sua turnê brasileira. Em Salvador, as duas apresentações do grupo integram a Série TCA 15 anos.

  

Fundado em 1975 em Belo Horizonte, o Grupo Corpo completa 35 anos de atividades e comemora com uma turnê nacional. Depois de se apresentar em São Paulo e em Belo Horizonte, no mês de agosto, o grupo, que desde 2006 não se apresenta em Salvador, volta ao palco do Teatro Castro Alves, para duas apresentações, nos dias 4 e 5 de setembro. A turnê brasileira prossegue com apresentações no Rio de Janeiro (9 a 12 de setembro, no Theatro Municipal) e em Brasília (16 a 19 de setembro, no Teatro Nacional).  As duas apresentações do grupo na capital baiana também integram a Série TCA 15 anos.


O programa é composto pelos balés Ímã (2009), com música do + 2 (trio formado por Moreno, Domenico e Kassin) e Lecuona (2004), escolhido pelo público através de votação pela Internet, cuja trilha musical é do cubano Ernesto Lecuona. As duas coreografias são assinadas por Rodrigo Pederneiras. Principal companhia brasileira de dança contemporânea, o Grupo Corpo tem direção artística de Paulo Pederneiras.


Este ano, o Grupo Corpo leva seis coreografias (Bach, Breu, Ímã, Lecuona, Onqotô e Parabelo), das 12 que tem em repertório, para 19 cidades em cinco países – Canadá, Espanha, França, Escócia e Brasil. Se a dança é a mais bela expressão do corpo humano em movimento, o grupo mineiro demonstra isso enfaticamente no palco e na estrada. Os números são impressionantes: ao longo desses 35 anos, a companhia criou 34 obras, apresentando-as em 206 cidades de 34 países, incluindo o Brasil, com uma média de 75 apresentações por ano.


Pelo mundo, o Grupo Corpo tem colhido o reconhecimento por seu estilo único, talento e profissionalismo. Na recentíssima temporada internacional, a crítica de Montreal concluiu ao ver Parabelo e Breu que “esses brasileiros parecem ter o diabo no corpo”. Para os mesmos balés, o jornal de Vancouver disse "apesar de temas contrastantes, as duas coreografias tem extraordinária vitalidade e enfatizam o novo vocabulário de movimentos inventado pelo Grupo Corpo".