Cultura

JARARACA É ESCOLHIDA POR INTERNAUTAS DO BJÁ PARA NOME DA BOLA DA COPA

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| 26/07/2010 às 18:57
Visão infra-vermelha da jararaca confunde pé de gente com pata de animal
Foto: div
 Enquete realizada pelo BJÁ (primeira rodada) para a escolha do nome da bola para a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014, deu jararaca em primeiro lugar com 24.69% da preferência dos internautas eleitores deste site.

  Em segundo deu tupã com 14.81% dos votos; seguido de caipirinha com 14.2% dos votos; em quarto ficaram empatados os nomes samba e brazuca com 12.35% dos votos cada um; seguido de gorduchinha com 7.41%; brasilita com 4.94%; cipó com 4.32%; suciri com 3.7%; e boidão com 1.23%.

  Ainda esta semana, por sugestão dos leitores, vamos colocar uma lista com mais dez nomes. Se v tem algum nome a sugerir envie um e-mail para nós.

  JARARACA

  As jararacas e surucucus possuem fosseta loreal, orifício localizado entre o olho e a narina que atua como uma visão infravermelha, capaz de perceber variações de calor num raio de até 5m e detectar a presença, tamanho, distância e movimentos de animais.

  Essa "visão infravermelha" é, porém, muito imprecisa e pode levar a cobra a confundir uma mão ou pé humano com alguma de suas presas habituais (tais como pássaros e pequenos mamíferos). Seus principais predadores naturais são as emas, seriemas, gaviões, corujas, guarás, gambás e a cobra muçurana.


Jararaca


  A jararaca verdadeira, Bothrops jararaca, é característica do Sul e do Sudeste do Brasil, mas há outras 30 espécies do gênero Bothrops, que podem ser encontradas em particularmente qualquer parte da América do Sul e Central, exceto desertos e montanhas altas - jararaca ilhoa, jararaca pintada, jararaca-do-rabo-branco, jararacuçu, urutu ou cruzeira, cotiara, cotiarinha, caiçaca, ouricana, malha-de-sapo, patrona, surucucurana, barba-amarela, combóia, caiçara, boca de sapo etc. Habitam tanto os campos quanto os bosques, mas, sobretudo, os campos cultivados, onde existem grande número de roedores, que constituem sua alimentação.

Quintais, plantações e terrenos que acumulam lixo e vegetais podres atraem ratos, e ratos atraem cobras. Desmatamentos e queimadas também podem provocar mudanças nos hábitos dos animais, que acabam buscando refúgio em celeiros, paióis e dentro das casas. É mais fácil ser picado por uma jararaca em um sítio mal cuidado ou dentro de uma cabana cheia de ratos do que na selva.


Surucucu

A surucucu é a terceira serpente venenosa do mundo em comprimento (depois da naja real e da mamba negra), mas a maior em peso. Suas presas inoculadoras de veneno têm 38 mm de comprimento. Alimenta-se de pequenos mamíferos e roedores, proporcionais a seu tamanho, tais como filhotes de paca e de cotia. Uma crendice diz que ela "também pica com a cauda", mas não é verdade. Entretanto, sua cauda termina em uma vértebra córnea semelhante a um espinho (e que lembra a cauda de um escorpião) e suas escamas finais são arrepiadas.
 
Como a cascavel, faz ruído com a cauda deliberadamente, agitando-a quando passa no meio dos arbustos, para advertir animais de grande porte de que está passando e não quer ser incomodada. O ruído pode ser reconhecido com um teste de Naturalismo, Zoologia, Herpetologia ou Sobrevivência (na selva) com dificuldade +3.


CARACTERÍSTICAS

Todas as serpentes são carnívoras, comendo pequenos animais (incluindo lagartos e outras cobras), aves, ovos ou insetos. Algumas cobras têm uma peçonha venenosa para matar as suas presas antes de as comerem. Outras matam as suas presas por constrição. As cobras não mastigam quando comem, elas possuem uma mandíbula flexível, cujas duas partes não estão rigidamente ligadas, esse feito se dá graças ao osso quadrado que funciona como uma peça de encaixe, que quando necessário ela desarticula sua mandibula dependendo do tamanho de sua presa(ao contrário da crença popular, elas não desarticulam as suas mandíbulas), assim como numerosas outras articulações do seu crânio, permitindo-lhes abrir a boca de forma a engolir toda a sua presa, mesmo que ela tenha um diâmetro maior que a própria cobra.

cobras ficam entorpecidas, depois de comerem, enquanto decorre o processo da digestão. A digestão é uma atividade intensa e, especialmente depois do consumo de grandes presas, a energia metabólica envolvida é tal que na Crotalus durissus, a cascavel mexicana, a sua temperatura corporal pode atingir 6 graus acima da temperatura ambiente. Por causa disto, se a cobra for perturbada, depois de recentemente alimentada, irá provavelmente vomitar a presa para tentar fugir da ameaça. No entanto, quando não perturbada, o seu processo digestivo é altamente eficiente, dissolvendo e absorvendo tudo excepto o pêlo e as garras, que são expelidos junto com o excesso de ácido úrico.

Normalmente, as serpentes não costumam atacar seres humanos, mas há relatos envolvendo serpentes grandes, como pythons. Apesar de serem dóceis, existem algumas espécies particularmente agressivas, mesmo assim, a maioria não ataca seres humanos, a menos que sejam assustadas ou molestadas, preferindo evitar este contato