Cultura

OCUPAÇÃO ARTÍSTICA DA FEIRA DE SÃO JOAQUIM AGITA CENA CULTURAL EM SSA

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| 16/05/2010 às 09:14
A arte posta onde o povo está com uma visão mais comunitária
Foto: Albenísio Fonseca
  "Instalações, performances, fotos, quadros, coquetel. A iniciativa do artista plástico Leonel Mattos, de promover uma ocupação artística, por um dia, na Feira de São Joaquim, extrapolou as expectativas e gerou uma manifestação histórica (em parte, até histérica) de artistas baianos, contemporâneos ou não e artistas de outros Estados, a exemplo de Adriano de Aquino, Ivald Granato e Patricia Bowles.

  - A arte exposta em meio à feira. Todo povo tem de ir aonde a arte está, ou vice-versa..." segundo o jornalista Albenísio Fonseca (texto acima) foi muito interessante e motivadora.
 
  A ocupação artística na Feira de São Joaquim acabou por se transformar numa mobilização estética e política, com sua legítima crítica às instituições de arte tradicionais, evidenciando o que diz o poeta: "todo artista tem que ir, aonde o povo está"

  Num espaço urbano repleto de informações, como é a Feira de São Joaquim, a exposição efêmera não alterou a dinâmica da rotina do comércio local e quase todas as obras se harmonizaram de forma plena com o ambiente, cada um brilhando à sua man

  Já o artista Bel Borba utilizou sua conhecida imaginação fértil e objetos encontrados na feira para criar "A Carne é Fraca", uma instalação com argila, cabeças e patas de porcos para dar forma aos seus humanóides. Elementos de expressão, que provocassem sensações e questionamentos sobre a relação homens, animais.