Cultura

BANDA FOLHA DE CHÁ E CLÉCIA QUEIROZ NO PELÔ NA TERÇA DA BENÇÃO

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| 14/05/2010 às 09:11
Clécia Queiroz e o samba de Roque na terça, no Pelô
Foto: DIV
  A agenda do Programa Pelourinho Cultural, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, preparou uma terça-feira de ritmos variados no Centro Histórico. No dia 18 de maio, o ritmo nordestino se fundirá ao estilo jamaicano para dar origem ao forreggae da Banda Folha de Chá que irá se apresentar no Largo Tereza Batista às 21h. Enquanto isso, a poucos metros de distância do local, no Largo Pedro Archanjo, o samba reinará na voz da cantora Clécia Queiroz.

Criada em 2003, a Folha de Chá busca suas referências em artistas variados como Luiz Gonzaga, Gonzaguinha, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Manu Chao, Louis Armstrong e, é claro, no mestre do reggae, Bob Marley. A banda, que foi indicada ao Troféu Caymmi em 2007 pelo trabalho no CD de estreia chamado Aquela Mensagem, aproveita a aproximação dos festejos juninos para homenagear o forró nordestino através de canções de Luiz Gonzaga. Durante o show, o grupo baiano também irá realizar o lançamento da música Fogo No Que Há, autêntico forregae produzido pela banda.


Para o vocalista da Folha de Chá, Ricardo Reina, o ritmo jamaicano pode ser combinado a diversos outros estilos musicais. "A Folha de Chá é uma infusão musical. Nós não temos o menor problema em misturar ritmos. Mas a nossa base é sempre o reggae", afirma. O grupo, que executa também reggae´n roll, já teve uma de suas músicas gravada por um grupo de pagode.


Já a cantora Clécia Queiroz, que irá se apresentar no Largo Pedro Archanjo, levará ao público do Pelourinho o show Samba de Roque, que irá apresentar as canções do CD homônimo. O título da apresentação é uma homenagem a Roque Ferreira, compositor, estudioso e defensor da genuína cultura da Bahia. Durante o show, a cantora iterpretará também músicas de artistas como Dorival Caymmi, Walmir Lima e Riachão. Clécia busca a cadência da chula e do samba-de-roda, mistura com ritmos da tradição afro-brasileira do candomblé e investe na riqueza dessas formas de cantar e dançar para construir uma apresentação dinâmica e diversa, como uma tradicional roda de samba do recôncavo.