O Museu Eugênio Teixeira Leal/Memorial do Banco Econômico comemora seus 25 anos de funcionamento e 50 anos da Fundação Econômico Miguel Calmon, sua mantenedora, no dia 17, a partir da 16h30min, quando serão lançados os dois volumes iniciais (de uma coleção de cinco) do Programa Memória da Bahia, no Espaço Versátil, no Ondina Apart Hotel, para convidados. São livros que contêm palestras e depoimentos sobre política, economia, religião, sociedade, medicina, arquitetura e cultura baianas, realizados no Museu/Memorial, entre 1985 e 1995, idealizados e conduzidos pelo professor José Calasans.

Esses livros, intitulados Patrimônio, Arquitetura, Urbanismo e História de Salvador; Religiosidade; e Arte e Literatura; Fala Pelô, compostos por palestras proferidas por personalidades baianas, tais como, Diógenes Rebouças, Paulo Ormindo de Azevedo, Mário Mendonça, Carlos Eduardo da Rocha, Maria Adriana Almeida de Castro, Hildegardes Vianna, Myriam Fraga, Cacá Diegues, Clarindo Silva, dentre outros. Os prefácios são de autoria dos arquitetos Eugênio de Ávila Lins e Francisco Soares Senna, respectivamente, e a apresentação da museóloga Eliene Dourado Bina, diretora adjunta do Museu/Memorial.

A publicação desse acervo contou com o patrocínio da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, através do seu presidente, o deputado Marcelo Nilo, que prontamente aprovou o nosso projeto solicitando a edição, por vislumbrar a importância e alcance que esses livros terão. Esta atitude presenteia a Bahia com uma obra inédita, relevante, que muito contribuirá para estudos de uma diversidade de aspectos e fatos que constituem a história econômica, social, política e cultural deste estado.  As próximas edições, previstas para 2010, são, volume 3, Economia, Comércio e Finanças de Salvador; Política; 4, Mulher; Personalidades da Nossa Bahia; e 5 Meu Pai; Meu Mestre; Minha Terra.

Com mais esta ação este Museu/Memorial acredita estar contribuindo com o desenvolvimento da cultura em nosso estado, vez que neste período de funcionamento, ininterruptos, foram relevantes os serviços educativos e culturais prestados à cultura da Bahia, em especial à comunidade do Pelourinho, e residentes da Favela Nova Esperança, através programas de incentivo à leitura e da inclusão digital. Outras atividades desenvolvidas são a realização de oficinas de pintura e teatro, concursos, projeção de filmes, exibição de vídeos, montagem de exposições temporárias e itinerantes, cursos, palestras, seminários, publicação e lançamento de livros, além dos programas Moral da História, Passaporte do Futuro, Programa Museu-Escola, Ritmos e Ritos Populares da Bahia e Varal Cultural.

Portanto, o Memorial do Econômico cumpre a sua função social e colabora com diversos segmentos e classes sociais, além de preservar a memória e a história da Bahia, por mais de duas décadas.