O Museu Eugênio Teixeira Leal/ Memorial do Banco Econômico completou 25 anos de criação hoje, data em que sua instituição mantenedora comemora 50 anos de existência. Uma solenidade, às 18h, na sede do Museu, no Pelourinho, referenciará a data. Na ocasião serão lançados dois Selos Personalizados em comemoração das efemérides, pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Os selos são personalizados e em sua estampa estão presentes as logomarcas do Museu e da Fundação, instituições sem fins lucrativos, com serviços prestados à comunidade do Pelourinho e à cultura da Bahia.
 
Entre as atividades desenvolvidas nestes 25 anos destacam-se a realização de cursos, palestras, seminários, oficinas de pintura e teatro, concursos, projeção de filmes, exibição de vídeos, montagem de exposições temporárias e itinerantes, publicação e lançamento de livros, além dos programas Inclusão Socio-Digital, Moral da História, Passaporte do Futuro, Programa Museu-Escola, Ritmos e Ritos Populares da Bahia e Varal Cultural.

Essas ações propiciaram uma interação com a comunidade superou a assimetria entre o acervo, o museu e a sociedade, abrindo a rica história do Banco Econômico da Bahia e das eminentes famílias responsáveis pela instituição não apenas para os integrantes dos extratos mais altos da sociedade baiana e os turistas. Portanto, o Memorial do Banco Econômico cumpre a sua função social e colabora com diversos segmentos e classes sociais, especialmente praticando a inclusão social junto ao público menos favorecido.

                                          Livros

Outra cerimônia relacionada ao Jubileu de Ouro da Fundação Econômico Miguel Calmon, e de Prata do Museu Eugênio Teixeira Leal acontecerá no dia 17, às 16h30, no Espaço Versátil, do Ondina Apart Hotel, quando serão lançados os dois volumes iniciais (de uma coleção de cinco) do Programa Memória da Bahia. São livros que contêm palestras e depoimentos sobre política, economia, religião, sociedade, medicina, arquitetura e cultura baianas, realizados no Museu/Memorial, entre 1985 e 1995, idealizados e conduzidos pelo professor José Calasans.

Esses livros, intitulados Patrimônio, Arquitetura, Urbanismo e História de Salvador; Religiosidade; e Arte e Literatura; Fala Pelô, são compostos por palestras proferidas entre 1985 e 1995, por personalidades baianas, tais como, Diógenes Rebouças, Paulo Ormindo de Azevedo, Mário Mendonça, Carlos Eduardo da Rocha, Maria Adriana Almeida de Castro, Hildegardes Vianna, Myriam Fraga, Cacá Diegues, Clarindo Silva, dentre outros, cuja edição foi patrocinada pela Assembléia Legislativa do Estado da Bahia.