Cultura

HOMENAGEM A JACKSON DO PANDEIRO NA TOM DO SABOR NESTA QUINTA

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| 03/12/2009 às 16:28
Fabiana Cozza lança "Quando o céu clarear", sábado, 21h30min
Foto: João Castilho

Quintas, 3 e 17 de dezembro, 22h
Ceguera de Nó em Ceguêra no Samba, uma homenagem a Jackson do Pandeiro

Em duas quintas-feiras de dezembro o grupo Ceguêra de Nó apresenta o show que homenageia Jackson do Pandeiro: Ceguêra no Samba. Com o mesmo sabor dos instrumentos regionais nordestinos - zabumba, sanfona, triângulo, cavaquinho e pandeiro - o Ceguêra faz um samba contagiante. Em um repertório autêntico e cheio de alegria, eles apresentam pérolas como Chiclete com Banana, 1X1, Ziriguidum e Saia Rota e composições do baiano Riachão, que também participa com outras jóias e que fez várias apresentações junto ao grupo.
 

Além de Léo Marques (zabumba e vocais), Zé de Rocha (sanfona), Ed Carlos (triângulo e vocais) e Luiz Oliveira (contrabaixo), o Ceguêra de Nó conta com o cavaquinho de Washington Rodrigues e com o auxílio luxuoso de Marcelo Tribal, no pandeiro.
Couvert: R$15


Sextas, 4, 11 e 18 de dezembro, 22h
Mandaia em Roda de Choro


O grupo Mandaia surgiu em Salvador (BA) em junho de 2003. A intenção era trazer à tona obras menos conhecidas de grandes compositores e instrumentistas brasileiros e baianos de vários períodos: Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Tom Jobim, Jacob do Bandolim, Codó, Maestro Almiro, Radamés Gnattali, Baden Powell, Armandinho, Hermeto Pascoal e mais uma infinidade de músicos que colaboraram para o requinte da BMB, boa música brasileira.

Apesar da preferência pelo Choro, o grupo incorporou a seu trabalho ritmos regionais como o Baião, o Maracatu e o Samba. O primeiro CD foi lançado em Maio de 2007 no Clube do Choro de Brasília, espaço da MPB instrumental frequentado por artistas como Hermeto Pascoal, Helio Delmiro, Armandinho, Yamandu Costa, Sivuca, Paulinho da Viola, Marcos Pereira e Hamilton de Holanda, só para citar alguns nomes.No repertório do show que apresenta em três sextas-feiras de dezembro (4, 11 e 18), Mandaia reafirma suas influências com canções de Paulinho da Viola (Talismã e Quando Bate uma Saudade), Hermeto Pascoal (Salve Copinha), Chico Buarque (Meu Caro Amigo, Doze Anos e Partido Alto), Pixinguinha (Segura Ele), Radamés Gnatalli (Remexendo), dentre outras.

O grupo também vai apresentar composições de Lula Gazineu (violão e voz) como Baião Eterno e Linda Esperança. Gazineu sobe ao palco do Tom do Sabor ao lado de Ailton Reiner (bandolim), Helio Gazineo (violão), Messias Brito (cavaquinho), Sergio Coentro (percussão), Raul Pitanga (percussão).
Couvert: R$15



Sábado, 5 de dezembro, 21h30min
Fabiana Cozza lança Quando o Céu Clarear

Com participações especiais de Dona Ivone Lara, do Quinteto em Branco e Preto e dos talentosos cubanos o trompetista Julio Padrón e o pianista Yaniel Matos, a paulistana Fabiana Cozza chega ao segundo CD destacando-se como a nova voz da música afro-brasileira no Brasil. Neste sábado (05), Fabiana faz o show de lançamento de Quando O Céu Clarear às 21h30min no Tom do Sabor.

O álbum, cujo título é também nome de uma das músicas do disco composta pelo baiano Roque Ferreira, promete consolidar a carreira desta jovem intérprete que vem conquistando territórios consagrados do samba.

O repertório do disco, com 15 faixas, é voltado aos ritmos afro-brasileiros e reforça a devoção da cantora ao samba e a compositores consagrados como João Bosco/Aldyr Blanc em Nação, Nei Lopes/Nelson Sargento em Pela sombra, D. Ivone Lara em Tendência e Doces Recordações (Ivone Lara/Delcio Carvalho) onde a própria D. Ivone divide os vocais com Fabiana Cozza, credenciando a cantora.

No CD destacam-se ainda canções do paraense Leandro Medina (Xangô te Xinga e Não Sai de Mim) e Saudação para Iemanjá (folclore brasileiro). O grupo Quinteto em Branco e Preto divide com Fabiana a faixa Novo Viver de autoria de dois de seus integrantes, Magno de Souza e Maurilio Oliveira.


Fabiana teve uma proveitosa aproximação com Cuba. Na ilha ela conheceu e convidou o trompetista Julio Padrón para uma leitura inédita de Canto de Ossanha (Baden Powell e Vinícius de Moraes) e o pianista Yaniel Matos para a faixa Xangô te xinga.
A direção, produção e arranjos são do baixista Marcos Paiva que também assinou O samba é meu dom, lançado em 2004. Com este álbum Fabiana foi indicada ao Prêmio TIM 2005 nas categorias "Melhor Cantora de Samba" e "Artista Revelação" e ao Prêmio Rival-Petrobrás.


Lançamento do CD Quando O Céu Clarear de Fabiana Cozza
Sábado, 5 de dezembro, 21h30min
Couvert: R$20


Sábados, 5 e 19 de dezembro, meia-noite

Banda Miss Suéter faz baile à moda antiga

Miss Suéter é o resultado do movimento de um grupo de músicos baianos que se une para reproduzir o clima dos bailes que a pressa da contemporaneidade, por pouco deixava escapar. A banda faz também uma  homenagem à dupla João Bosco/Aldir Blanc, autores da canção homônima que se tornou sucesso na voz da diva Ângela Maria.

Miss Suéter conta com uma poderosa guitarra e um swingado contrabaixo, mas com a cadência dos brejeiríssimos e brasileiríssimos violão e pandeiro. As influências são notadas em cada acorde:o samba, o funk, o rock, o bolero e o frevo. De Jorge Ben Jor a Jorge Alfredo, o repertório evolui para o romantismo de João Bosco, perpassa a cadência de Antonio Carlos & Jocafi, se eletriza no raio laser de Pepeu Gomes e extravasa no frenético ritmo carnavalesco de Moraes Moreira e Caetano Veloso. Cada música que compõe o repertório foi cuidadosamente escolhida para criar um clima de espontaneidade e alegria, uma verdadeira celebração à festa.

São sete elementos integrados na direção da mais absoluta descontração. Da escola de música da UFBA vieram três: um maestro, um compositor e um terceiro, percussionista; do rock/samba e do cinema, um luxuoso crooner para fazer par com uma, pequenina em estatura e imensa em talento, atriz que forma a dupla de vozes ritmadas pela batida segura do jovem baterista. Fechando os setes ases, da escola do samba e das tradições do cancioneiro, chega o violão, propositalmente posto em primeiro plano.
Esta é a Miss Suéter, que aqui se apresenta: Antenor Cardoso (percussão), Carlos "Ed" Veiga (baixo), Felipe Dieder (bateria), Lia Lordelo (vocal), Luciano "Pajé" Simas (guitarra e vocal), Pedro Santana (violão e vocal) e Ronei Jorge (vocal e guitarra).

BAILE NO TOM DO SABOR COM A BANDA MISS SUÉTER
Sábados, 5 e 19 de dezembro, meia-noite.
Couvert: R$ 15