A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Municipal vai realizar, na terça-feira (28 de julho), uma sessão especial pelo Dia Municipal da Mulher Negra.

  A solenidade, que acontece às 19h, no Plenário Cosme de Farias da Câmara, é uma homenagem às mulheres negras que têm se destacado na realização de trabalhos de apoio à mulher em Salvador e no Estado da Bahia.

 Na ocasião, será instituído o Prêmio Maria Felipa, uma alusão à negra baiana considerada heroína na luta contra os portugueses, pela Independência da Bahia.

  Conforme lembra a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a vereadora Eron Vasconcelos (DEM), Maria Felipa de Oliveira comandou 40 mulheres num ato de ousadia e muito desembaraço, quando foram queimados 42 barcos da esquadra portuguesa. Isso permitiu ao povo de Salvador a supremacia nos embates e a definição da situação, com a vitória sobre as tropas de Portugal.

  "Maria Felipa é um verdadeiro mito. Mulher bela e portentosa fisicamente, capoeirista e sem medo. Uma heroína que orgulha os baianos e a todos brasileiros", diz Tia Eron, lembrando que, pela sua trajetória, a heroína hoje é estudada nas faculdades e universidades.

 COMENTÁRIO
 DO BAHIA JÁ

  Não há registros históricos dessa personalidade nas lutas pela Independência da Bahia. As mulheres gameleiras estão citadas numa obra literária, mas, nada comprovado historicamente. 

  Nunca foram queimados 42 barcos da esquadra portuguesa. Isso é uma heresia história, nem isso permitiu ao povo de Salvador a supremacia nos embates. O povo de Salvador nunca lutou. Estava sitiado com as tropas de Madeira de Melo.

  Recomenda-se a vereador Eron estudar a história da Bahia. A Câmara não pode prestar seu nome a um prêmio dessa natureza.