A banda afro-brasileira-americana Sambadá, sediada na Califórnia (EUA), faz sua estréia no Brasil em show único na Senzala do Barro Preto no dia 25 de julho, sábado, às 22 horas. O show promove o lançamento do mais novo CD do grupo, intitulado "Salve a Bahia", que celebra a fusão de diferentes ritmos latinos com raízes africanas, destacando particularmente a influência da música brasileira.

Após o show em Salvador, o grupo retoma a sua turnê pelo território norte-americano, incluindo uma apresentação no conhecido Festival de Música e Arte de São Francisco, na Califórnia, no mês de agosto.  A festa na Senzala do Barro Preto terá ingressos a R$15 (pista) e R$30 (camarote), e contará com a participação das bandas Band'Aiyê e Caxambu & Miskuta. Informações: 3203-3400.
 

Criado há cerca de uma década por músicos brasileiros e americanos, a Sambadá tem conquistado espaço em clubes e festivais dos Estados Unidos por força de sua performance percussiva, explosiva e carnavalesca. O grupo tem como marco um samba-funk com sabor universal, misturando ritmos como samba, reggae, hip hop e a chamada "capoeira music".

 Tudo isso temperado pela experiência do produtor musical norte-americano Greg Landau, que já foi por três vezes indicado ao Grammy, atuando com artistas como Suzana Baca, Maldita Vecindad, Patato Valdes e Juan de Marcos Gonzalez (de Buena Vista Social Club).

SEIS MÚSICOS

A Sambadá conta com a participação de seis músicos, com destaque para o brasileiro Papiba Godinho, que está na formação do grupo desde sua criação. Outra atração da banda é a baiana Dandha da Hora, que começou sua trajetória artística dançando no Ilê Aiyê, desde os seis anos de idade, e ainda hoje, quando tem oportunidade, participa das excursões internacionais do grupo afro baiano.

Na Sambadá, Dandhá da Hora, que já trabalhou com artistas como Gilberto Gil, Caetano Veloso e Daniela Mercury,  atua como vocalista. Além disso, a banda conta com os músicos norte-americanos Anne Stafford (sax), Kevin Dorn(guitarra), Gary Kehoe (baterista),  Will Kahn (percussão) e Marcel Menard (percussão).