Cultura

CHEIRO DE AMOR ABRE FESTA AO PADROEIRO DE LAURO, SANTO AMARO IPITANGA

Vide
| 13/01/2009 às 15:01
Milhares de pessoas participam da festa ao padroeiro de Lauro de Freitas, Stº Amaro de Ipitanga
Foto: Foto: Dep Comunicação

   A banda Cheiro de Amor abre nesta quarta-feira (14), a programação popular em homenagem ao Padroeiro de Lauro de Freitas, Santo Amaro de Ipitanga.

  O show, na Praça da Matriz, Centro, contará também com as atrações locais Haimanay e Fuscão e Samba, a partir das 21h. Na quinta-feira (15), a população reafirma a fé no santo protetor com uma missa solene, na Igreja Matriz, às 9h, seguida de carreata pelas ruas da cidade, até a comunidade do Bom Pastor. Às 15h30 será realizada a procissão, quando milhares de fiéis acompanham a imagem do santo, do fim de linha do Centro, até a Igreja Matriz.


  A parte popular da festa continua no sábado (17), com o tradicional Cortejo Cultural do Padroeiro, às 10h. O cortejo traz as baianas e grupos culturais do município, que farão um espetáculo de cor e alegria, do fim de linha até as escadarias da Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga. Este é um dos momentos mais esperados da festa. É quando o sagrado e profano se misturam e a população, abençoada pelas águas de cheiro das baianas, pede proteção a Santo Amaro.


Paróquia de Santo
Amaro de Ipitanga

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Em 1608 a Igreja de Santo Amaro de Ipitanga conquistou o título de Freguesia. Registros históricos mostram que sua jurisdição abrangia igrejas até a cidade de Feira de Santana, mostrando a importância da Freguesia e da comunidade de Ipitanga. A igreja possui um dos maiores conjunto de azulejos portugueses do mundo, composto por cerca de 5,2 mil peças, além de imagens seculares na capela-mor, como a de Nossa Senhora das Dores (Roca), do Senhor Morto, de Santo Amaro de Ipitanga e de Nossa Senhora da Conceição.


Próximo ao altar está o jazigo de Lino Justiniano D´Almeida Pires, sepultado em agosto de 1907 e remonta à época em que pessoas da alta sociedade faziam benfeitorias às paróquias para que depois pudessem ser enterradas em solo sagrado, demonstrando a fé da comunidade de Santo Amaro de Ipitanga, hoje Lauro de Freitas. Além do jazigo de Lino Pires, sabe-se que outros benfeitores foram sepultados na igreja, quando sua construção ainda era de taipa e outros tantos repousam no cemitério anexo.


A Igreja, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), passou por uma reforma em 1975. Em 2006, a Igreja Matriz ganhou um novo brilho, com a iluminação cênica implantada pela Prefeitura de Lauro de Freitas.