Cultura

PROJETO AXÉ CAPOEIRA É ATRAÇÃO NA QUINTA DA DANÇA NO PELOURINHO

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| 13/11/2008 às 12:39

  O grupo de crianças e adolescentes, integrantes do Projeto Axé Capoeira, que é patrocinado pela TIM e pelo Governo do Estado da Bahia, através do programa FazCultura, é a atração nesta quinta-feira, 13, do Quinta da Dança, projeto semanal que faz parte da programação permanente do Pelourinho Cultural. A mostra especial acontece às 20h, no Largo Pedro Archanjo, sob a direção de Ivete Ramos da Cia. de Dança Gicá do Projeto Axé.

  O espetáculo Da Rua para a Lua conta com a apresentação da Orquestra de Berimbau, formada por integrantes do Axé Capoeira com a supervisão de Gui Alcântara e sob a regência de Sylvia Britto. Para a noite, o coreógrafo Eduardo Vieira também ensaiou uma mostra performática com alunos do projeto com participação criativa de bailarinos da Escola de Dança do Axé Capoeira.

  Já a Cia. de Dança Gicá do Projeto Axé, titular do espetáculo, preparou três coreografias exclusivas para o Projeto Quinta da Dança, realizado em parceria com a Fundação Cultural do Estado da Bahia.


  Serão apresentadas as coreografias de Ivete Ramos, Nordeste Derradeiro e Capoeira Bicho, respectivamente. Para o encerramento, será encenada a performance que dá nome ao espetáculo, Da Rua para a Lua, coreografia de Marcelo Moacir, adaptada por Ivete Ramos.


Axé Capoeira


Desde 2005, o Projeto Axé Capoeira beneficia crianças e adolescentes soteropolitanos, contribuindo para a formação de futuros cidadãos através dos fundamentos da capoeira de angola e regional e da dança. 

Com a iniciativa, a TIM pretende contribuir para o resgate, a conservação e a valorização dessa tradição afro-descendente,  que tanto influenciou a cultura brasileira, notadamente na música e na dança. As ações se dão através do ensino desses valores às crianças e adolescentes do projeto e também por meio de pesquisas que são incentivadas para a documentação e a produção de conhecimento sobre a dança-luta ancestral.


O projeto assimila as legítimas influências contemporâneas que foram incorporadas à capoeira, valorizando os fundamentos essenciais da prática. Por outro lado, as pesquisas desenvolvidas nesse projeto também querem se distanciar de qualquer padrão folclórico estereotipado. Trata-se, então, de uma iniciativa que busca novos horizontes para a capoeira, sem descuidar de sua tradição e de seus fundamentos. Uma ação que, por sua importância cultural e abrangência prática, representa a transposição do lema da TIM - "Viver sem fronteiras" - para a esfera social.    

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