Na última quarta-feira, 5, em sessão na Assembléia Legislativa da Bahia, o então presidente da Mesa diretora dos trabalhos, deputado Aderbal Caldas, pedia a compreensão dos líderes e anunciava um adiamento dos prazos para que os deputados apresentassem emendas ao Orçamento 2009.

  O Orçamento está na Casa há alguns dias, parado, devido ao impasse nas prováveis mudanças que acontecerão nas comissões temáticas.

  Aí o líder da minoria, deputado Gildásio Penedo (DEM), pediu uma questão de ordem para protestar contra o paradeiro da ALBA, até comprrendendo o apelo do presidente Aderbal Caldas, mas, ponderando que é preciso que a Casa seja mais ágil. De toda forma, acataria a proposta.

  Depois falou o líder do governo, deputdo Waldenor Pereira (PT), dizendo que compreendia a posição da Oposição, mas, era bom o adiamento para que todos pudessem apresentar suas emendas de maneira democrática.

  Nisso, o deputado Gilberto Brito (PR), pediu uma questão de ordem.

  Aderbal então cedeu: - Com a palavra o deputado Gilberto Brito.

  - Sr. Presidente, senhores e senhoras deputadas, meu pai já dizia que, numa situação dessas nem "confrangeno" nem "confrangedor", disse Brito.

  O presidente, parou uns segundos, esperou a conclusão de Brito e nada. Então, intrigado com a frase perguntou: - V.Exa. poderia explicar melhor o que isso significa.

  - É isso, senhor presidente não "confrangeno" nem "confrangedor".

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   Nos corredores, após a sessão, o deputado explicava à imprensa que não "confrageno" nem "confrangedor" não significa nada, iguais as emendas de deputados ao Orçamento, pois, ninguém consegue aprovar uma sequer. Mas, gasta-se papel.