Os espetáculos, com entrada franca, ocorrerão sempre às 20 horas, e as coreografias são "S/Título", "Azul de Klein" e "Engenho".
Companhia oficial de dança do Estado, o BTCA tem como diretor artístico, o dançarino Paullo Fonseca. O Balé foi criado em 1981 e é mantido pela Secretaria de Cultura, por meio da Fundação Cultural (Funceb).
Em 2007 houve uma mudança no modelo de gestão e atuação, com a unificação dos dois elencos das antigas companhias BTCA 1 e 2. Além disso, a companhia partiu para o intercâmbio com grupos independentes de dança - projeto BTCA Residência, e a aproximação com outros artistas da dança contemporânea - projeto BTCA Convida.
Programação
Feira de Santana
Dias - 7 e 8 (sexta e sábado)
No Centro de Cultura Amélio Amorim
Coreografias - "S/Título" e "Azul de Klein"
Santo Amaro
Dias - 13 e 14
No Centro Cultural Dona Cano
Coreografia - "Engenho"
Valença
Dias 22 e 23
No Centro de Cultura Olívia Barradas
Coreografias - "S/Título" e "Azul de Klein"
Jequié
Dias - 26 e 27
No Centro de Cultura Antonio Carlos Magalhães
Coreografia - "Engenho"
Coreografias
"S/título" - Inspirado em "a hora em que não sabíamos nada uns dos outros", do poeta e dramaturgo austríaco Peter Handke, a coreografia foi concebida pela premiada diretora teatral alemã Nehle Franke, que mora no Brasil desde 1994. Suas montagens são recheadas de impacto e inquietação.
"S/título" é ambientado em uma praça pública com personagens anônimos de uma realidade fragmentada. Propõe uma linguagem híbrida entre teatro e dança, baseado na expressão do corpo do intérprete. "Os bailarinos não são apenas os executores, mas também os autores de uma criação coletiva".
"Azul de Klein" - Resultado de uma parceria com a Companhia João Perene - Núcleo de Investigação Coreográfica, que fixou residência no TCA por três meses, a coreografia "é a alquimia dos corpos em movimento", diz o coreográfico João Perene.
"Estamos trabalhando com a alquimia das cores que esse artista sempre perseguiu", explica, referindo-se ao pintor e escultor francês Yves Klein (1928-1962). "Vamos transformar o palco em uma tela em branco, que a gente vai pintar com esse azul. Os homens representam as imagens e as mulheres, as tonalidades".
"Engenho" - A coreografia "é inspirado no açúcar, no passado colonial do Brasil e seus sintomas contemporâneos. Está dividido em três partes intituladas A Viagem, O Engenho e A Morte."
É o que explica o dançarino e coreógrafo alemão Felix Ruckert, que já atuou com o Tanztheater Wuppertal, da revolucionária coreógrafa Pina Bausch, cujas montagens de dança-teatro valorizam a integração de todas as formas de expressão artística.
A trilha sonora de "Engenho" foi produzida em colaboração com o músico e DJ baiano Boeing e mescla música eletrônica minimalista e canções da MPB. Participação de dançarinos convidados.