Cultura

CASCALHO, DE TUNA ESPINHEIRA, CHEGA A TELINHA DO MULTIPLEX IGUATEMI

Vide
| 31/10/2008 às 19:28
Othon Bastos em cena no filme Cascalho, genuniamente baiano (Foto/Div)
Foto:
  A partir de hoje, sexta feira (31), o longa metragem Cacalho, do diretor baiano Tuna Espinheira, estará em cartaz na sala 01 do Multiplex Iguatemi.


  O filme é baseado no romance homônimo de Herberto Sales, extraído de uma adaptação livre e roteiro de Tuna Espinheira, todo filmado no município de Andaraí, uma das regiões principais das Lavras Diamantinas.


 No elenco atores como Othon Bastos, Harildo Deda, Wilson Melo, Irving São Paulo, Jorge Coutinho, Lúcio Tranchesi, Caco Monteiro, Emmanoel Cavalcanti, Gildásio Leite, Agnaldo Lopes, Maria Rosa Espinheira, entre outros.  


Vale a pena conferir
Opiniões


Cascalho, de Tuna Espinheira, representa uma vitória para o cinema baiano.  André Setaro - Professor e crítico de cinema.

Tuna quis ser fiel ao escritor Herberto Sales. E também fiel a si mesmo. Não é um filme cínico (tão caro à "globalização""!). Não. É uma fita simples, como a filmografia de Rossellini. Uma arte em defesa da ética. Um discurso humanista. José Umberto - cineasta

  

Enredo e realização se destacam neste longa metragem de Tuna Espinheira. As belas paisagens da Chapada Diamantina e as ótimas interpretações dos atores bastariam para compensar a ida ao cinema, mas este Cascalho guarda surpresas, atiça a imaginação e se impõe na memória do espectador como uma pedra preciosa que dura para toda vida. Diogo Tavares - Jornalista


Entre tantos Cascalhos Tuna, conseguiu uma pedra preciosa. Marcelo Simões - Publicitário


É um filme impactante. Desde o início prende a nossa atenção. A sua narrativa é convincente e visceral, imprimindo aos personagens veracidade, causando ao espectador as mais variadas sensações. Lígia Aguiar - artista visual



Sinopse

A corrida febril em busca das pedras preciosas, o (Carbornato e o Diamante), atraiu para lá toda espécie de gente: Aventureiros, negociantes, prostitutas, etc, principalmente aqueles que seriam os personagens centrais, os garimpeiros.

Uma terra de ninguém, sem lei e sem alma, onde todo o poder emanava do "Coronel", definia o cenário dramático daquele local. Seus viventes, movidos pela ambição, sonhos e delírios, entregavam a alma a Deus, naquele meio de riscos sem fim, enfeitiçados pela descoberta de uma pedra de valor, a que se dava o nome de "bamburrar".

Terras, serras, rios e o leito dos rios, estavam grilados, ali só se mexia, trabalhava, com a licença e pagamento aos "coronéis". Capangas e jagunços garantiam esta dura realidade.

O filme se propôs a ser um grande mural, retratando, em fragmentos, alguns quadros, sem se ater a uma história desenvolvida deste ou daquele personagem. Os acontecimentos se passam na década de 30, últimos momentos da era da colheita do diamante. Quando ainda se propalava: "Diamante dá à flor da terra", ou "dá até em moela de galinha".


Elenco

 Agnaldo Lopes, Ângelo Roberto, Bertho Filho, Caco Monteiro, Dody Só, Emmanoel Cavalcanti, Fernando Neves, Gildásio Leite, Harildo Deda, Irving São Paulo, Jorge Coutinho, Júlio Góes, Lúcio Tranchesi, Othon Bastos, Paulo Thiago, Romário Machado, Tuna Espinheira, Wilson Mello.

Participação especial: Maria Rosa Espinheira

Direção: Tuna Espinheira         

Roteiro: Tuna Espinheira

Duração: 104 minutos

Equipe: Adaptação livre, roteiro e direção - Tuna Espinheira

Produção Executiva - Marcio Curi

Direção de Fotografia e Câmera - Luis Abramo

Direção de Arte - Moacyr Gramacho

Som Direto - Toninho Murici

Diretor de Produção - Luiz Antônio Gerace (Chacra)

Diretor de Planejamento - Chico Drummond

Figurino - Moacyr Gramacho e Maurício Martins

Montagem - Flávia Celestino, Flávio Zettel, Tuna Espinheira

Edição de Som - Daniel Mazzuca

Direção Musical e Arranjos - Aderbal Duarte

Canção Tema "Cascalho" - Waltinho Queiroz

Produtores: Tuna Espinheira, Yara Maria e Marcio Curi

Realização: ASA CINEMA & VÍDEO / CANDIDA LUZ PRODUÇÕES