Esta é uma conversa comum entre os estudantes de medicina.

  Um dizia ao outro que, no semestre anterior, havia contado que uma garota estudava anatomia quando, numa das práticas, descobriu que o cadáver que trabalhavam era de sia tia.

  A estudante ficou alarmada porque havia participado do enterro da tia, há dois meses, e agora estava a estudá-lo.

   Daí que, ficou tão indignada que deixou o curso.

   Outro caso comum aconteceu quando estudantes se preparavam para dissecar um corpo. Um deles interrompeu o serviço porque sua mãe lhe chamava ao telefone, dando conta que sua avó havia falecido.

  O estudante então se dirigou para casa a fim de assistir os funerais. Lamentou e chorou bastante a morte da vovó.

  Pouco tempo depois, retornou a faculdade de medicina e quando voltou a dissecar um cadáver, eis que, na pedra fria do instituto estava sua avó.

  O estudante ficou surpreso, pois, não soube durante o funeral que sua avó tinha dado o corpo para experiência científica. Era tarde, teve que passar o bisturi na velha.

 
  * Em todas as faculdades de medicina se contam histórias parecidas como estas.
     In The American Medical Association existem vários casos registrados.