A iniciativa é da Secretaria de Cultura (Secult), por meio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder).
O largo, com 710 metros quadrados de área, está localizado em uma esquina da Rua do Passo, próximo à escadaria da Igreja do Passo, onde foram feitas cenas do filme "O Pagador de Promessas", de Anselmo Duarte, vencedor da Palma de Ouro de Cannes, em 1962.
A recuperação do largo atendeu a uma reivindicação da população CHS e o governo investiu na obra R$ 290 mil. A novidade é que, agora, o local terá administração compartilhada, a partir de acordos feitos entre o Ipac, a comunidade, o 18º Batalhão da PM e a Ordem 3ª do Carmo.
PARTICIPAVA
"É um modelo de gestão participativa, já que une e compromete instâncias do poder público, a população local, o antigo proprietário dos casarões em ruínas, que é a Ordem 3ª, e o 18º Batalhão da PM", explica o diretor do instituto, Frederico Mendonça.
Nos governos anteriores, por ausência de gestão adequada e manutenção permanente, o Largo de Jubiabá, inaugurado em 1994, foi se deteriorando até ser fechado em 1998, permanecendo sem uso nos últimos 10 anos.
O novo espaço cultural está identificado com placa em azulejos produzida pelo renomado ceramista Udo Knoff e desenhos do artista plástico Carybé.
Quadra de basquete com alambrados, parquinho infantil, espaço suspenso para apresentações artístico-culturais, além de rampa de acesso para portadores de deficiência, são alguns dos itens disponíveis no local.
Dentre as ações previstas para o largo estão as atividades esportivas para crianças e pessoas da terceira idade, pela Sudesb, além de apresentações artísticas e educativas de moradores e as propostas do Programa Pelourinho Cultural.
O Ipac também providenciou a construção de suporte que receberá o painel de azulejos do artista plástico Jenner Augusto, a ser transferido do antigo restaurante do Alto de Ondina, localizado no bairro de mesmo nome, em Salvador.