De uma família de artistas, ele era casado com Fernanda Montenegro e pai de Fernanda Torres e do cineasta Cláudio Torres. Fernando estreou no teatro em 1949, atuando em "A Dama da Madrugada", de Alejandro Casona.
Casou-se em 1952 com a também atriz Fernanda Montenegro, a quem conhecera na época em que foi locutor.
Nos anos de 1956 a 1958, trabalha no Teatro Brasileiro de Comédia, TBC, como ator e como assistente de direção, e assina pela primeira vez a direção de um espetáculo em "Quartos Separados", 1958.
Em 1959, fundou com Fernanda Montenegro, Sergio Britto e Gianni Ratto, o Teatro dos Sete, onde atua principalmente como produtor. Volta a dirigir, ainda na companhia, em "O Beijo no Asfalto", de Nelson Rodrigues, 1961, sendo premiado como diretor revelação.
Seu último trabalho no cinema foi sob a direção do filho Cláudio em "Redentor", de 2004. Em "2000", ele fez uma participação especial na novela "Laços de Família".
Arlete Salles:
'uma grande perda'
"Estou chocada. Soube neste momento. Tive apenas um encontro numa novela. Vou sempre lembrar do homem educado, culto, doce, companheiro, bonito. Fico triste pela familia Torres, pelo teatro nacional, pela televisao brasileira e o cinema que perde sem duvida um dos seus mais belos profissionais", disse ela.