Com o tema "No que a arte pode ser subversiva e do que?", Salvador recebe no próximo dia 31 de julho, às 20h, no Teatro Castro Alves, o psicanalista e psiquiatra Charles Melman, que participará do ciclo Fronteiras Braskem do Pensamento.

  Melman, aluno de Lacan, foi um dos principais dirigentes de École Freudienne de Paris, ocupando-se especialmente com a direção do ensino. Após a dissolução da Escola de Lacan, Melman, acompanhado por outros psicanalistas como Marcel Czermak e Jean Bergès, fundou a Association Freudienne, que recentemente passou a se denominar de Association Lacanienne.

  "A arte é sempre suporte de um certo número de ideais e que estes ideais podem contribuir para um certa liberdade ou restringi-la", resume quando questionado sobre sua conferência na capital baiana.

  A contribuição de Melman é relevante para a Psicanálise atual, tanto por seu trabalho clínico, seja na relação entre a Psiquiatria e a Psicanálise, ou seja, no trabalho cotidiano como psicanalista, quanto por intermédio de seu ensino, que pode ser apreciado em seus textos. No Brasil encontra-se, desde há bastante tempo, um número expressivo de livros e artigos, a exemplo da obra Retorno a Schreber.