Cultura

JOLIVALDO BRINCA DE SEXO COM SEU NOVO LIVRO, NA CIVILIZAÇÃO, HOJE

Logo mais na Civilização Brasileira
| 08/05/2008 às 11:01
Um livro feito para mexer com o imaginário, com personagens sem nenhum caráter, perfil ou aptidão amorosa. Assim é "Vulgar - Brincando de Sexo & Outras Bobagens", o mais recente livro do escritor e jornalista Jolivaldo Freitas, que será lançado nesta quinta-feira, dia 8 de maio, a partir das 18 horas na Livraria Civilização Brasileira do Shopping Barra, sob os auspícius da Editora Ojuobá.

O autor viaja pelos prazeres e mazelas do sexo direto, seco e prazeroso. Cada conto, que podem ser intercalados, falam de uma situação única e às vezes chocantes.       - Mas, nada que o leitor já não tenha vivenciado, a não ser que seja um adolescente no meio da Floresta Amazônica - brinca o autor.

Para ele, que faz sua primeira incursão na literatura erótica, passa ser brincadeira lidar com um tema que já foi consagrado por Boccage, passando por Henry Miller e chegando até a Carlos Zéfiro. Jolivaldo faz questão de salientar que seu livro não é um tratado mas uma abordagem ficcional e acima de tudo hiper-realista.  

VETERANO

Jolivaldo Freitas estreou na literatura em 1976 com o livro de contos "Cemitério de Cães Noturnos", pela Edições Contem,na linha literária do realismo latino ou o chamado realismo radical. Em seguida, em 1978 lançou o livro de poemas "A Lâmina no Coração", pela Editora da Terra, vindo a seguir o livro-saco de poemas "Malvinas - Autofagia", com poemas de guerra.

Em 1984 lançou a novela "Amor Roxo", pela Editora carioca Shogun, onde aborda de forma ficcional os últimos dias de Lampião e Maria Bonita. Seus dois últimos trabalhos, pela Editora da Terra foram: "Idiotice Geral - Memórias do Cotidiano" e "Baianadas & Bobeiradas, esse com rápidas histórias e causos folclóricos e políticos regionais. Seu próximo livro, que já está sendo elaborado e trata das origens das festas populares da Bahia, em formato de contos, e será uma homenagem a Jorge Amado, Calazans, Neto, Licídio Lopes, Carlos Bastos e diversos artistas e intelectuais que fizeram o perfil da baianidade.