Cultura

ALBINO RUBIM É O NOVO PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA

Albino Rubim é professor da Facom/UFBA
| 20/03/2008 às 16:11
    Rever o papel do Conselho Estadual de Cultura (CEC) e torná-lo mais presente na vida cultural do Estado. Esta será uma das promessas do professor da Faculdade de Comunicação da Ufba, Antônio Albino Rubim, à frente da presidência do órgão. Na eleição, realizada ontem (19), os conselheiros também elegeram como vice-presidente Pasqualino Magnavita.

  Albino Rubim assume o comando do Conselho após um período de transição de dois meses. Nesta fase, o CEC elaborou um plano de trabalho que deverá, agora, ser executado. Segundo Albino, o Conselho deve expressar as demandas da população na área da cultura. "Precisamos ampliar o intercâmbio com a sociedade civil e escutar a população para propor políticas culturais para o Estado", destaca.


  Um evento para debater o modelo de gestão do Carnaval e das festas populares de Salvador será a primeira atividade organizada pelo Conselho. O encontro deve acontecer em abril e vai reunir os diversos atores envolvidos na organização das festas. Eventos semelhantes também já estão sendo planejados para discutir aspectos relevantes das políticas culturais.


  O novo presidente garante que outra proposta importante é a descentralização das atividades do CEC pra o interior do Estado. "Queremos promover reuniões e atividades fora de Salvador. A idéia é ouvir também as comunidades culturais do interior", afirma, lembrando que esta iniciativa está em sintonia com a estratégia da Secretaria de Cultura da Bahia. 


O Conselho


Uma das principais funções do CEC é contribuir para o desenvolvimento da política estadual de cultura. Entre as competências também estão a de propor medidas para estímulo, valorização da cultura e proteção dos bens culturais baianos, além de opinar sobre tombamento e restauração de imóveis, entre outros temas.


O Conselho de Cultura foi empossado pelo Governador Jaques Wagner na abertura da II Conferência Estadual de Cultura (25 de outubro), após aprovação pela Assembléia Legislativa.  Os representantes fazem parte da sociedade civil e atuam em diversas áreas como cultura indígena, culturas populares, políticas culturais, literatura, teatro, artes visuais, música, audiovisual, dança, arquitetura, cultura negra, cultura digital, entre outras.


Quatro câmaras compõem o CEC: Articulação e Integração; Políticas Sócio-Culturais; Produção Cultural Contemporânea e Patrimônio Histórico, Artístico Cultural e Paisagístico. A escolha dos conselheiros foi realizada a partir de uma escuta pública a mais de 30 instituições, incluindo universidades, sindicatos, associações profissionais e instituições de notório saber. Pela primeira vez o Conselho conta com representação do interior, com 20% de sua formação de pessoas que residem ou trabalham no interior do Estado.