Cultura

CAUSO DOMINGUEIRO (39): A CONVERSA DE ACM NO ATENDIMENTO AOS PREFEITOS

E você, sabe de algum causo? Mande para o BahiaJá.
| 16/03/2008 às 09:11
   Aproveitando que ACM retornou à mídia numa briga 'intestina' entre seus familiares que fez até arrepiar os cabelos do monsenhor Sadock, vamos a um causo clássico que aconteceu entre o então governador da Bahia e um prefeito, salvo melhor juízio causo que era extensivo a outros prefeitos.

   Como se sabe, ACM foi governador da Bahia em três oportunidades (1971/1975), (1976/1979) essas duas nomeado pelos militares do golpe de 1964, e entre 1991/1994, eleito pelo voto direto.

   Nos anos 1990, atendia os prefeitos tanto nos gabinetes do Senado, em Brasília, quanto na sede do Correio da Bahia, em Salvador.

   Quando o prefeito era anunciado pela secretária que iria entrar no gabiniete recebia-o de pé com forte abraço, às vezes, com fraco abraço, a depender da situação.

   E então, este causo, salvo melhor juizo, aconteceu com o prefeito de Caculé.

    ACM o recebeu com alegria:

   - E então, como vai lá o nosso querido município - saudou o prefeito.
 
   - Como sempre governador, em dificuldades, ainda mais agora com esse período de seca.

   - Como podemos ajudar ou pelo menos minorar essa situação - rebateu ACM.

   - Excelência tenho apenas dois pedidos para fazer nesta visita, justo para não tomar o tempo precioso do senhor.

   - Nada. Fique à vontade. Prefeito sempre é bem recebido nesta casa.

   - Um dos pedidos - continuou o prefeito - está relacionado com o município e é uma coisa bastante relevante. O outro, como o senhor sabe, minha filha passou no vestibular aqui na capital e estou precisando de uma colocação para ela.

    ACM sorriu, olhou nos olhos do prefeito e respondeu:

    - Então vamos ao assunto mais importante: como é mesmo o nome da menina...

  
   * O prefeito saia tão satisfeito que nem lembrava mais de falar do outro assunto. 

   * Causo que teria acontecido com mais de um prefeito.