Cultura

MEU NOME NÃO É JOHNNY CHEGA AO DVD PIRATA POR APENAS R$5, SEM A PIPOCA

É o verão da Bahia em movimento
| 24/01/2008 às 13:01
Jovem vende DVD de "Meu Nome Não É Johnny" na sinaleira do Iguatemi (Foto/BJ)
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  A pirataria já chegou ao filme mais badalado do verão, a fita dirigida por Mauro Lima, "Meu Nome não é Johnny" e que retrata a alienação completa e absoluta de parte de jovens da classe média alta do Rio de Janeiro, envolvidos com o uso de drogas, em especial a cocaina.

   Fita com show de apresentação dos atores Selton Mello, Júlia Lemmertz e Cleo Pires.

   O DVD do filme está sendo vendido em qualquer camelódromo do centro, toda a Avenida Sete entre a Mercês e a Ladeira do São Bento, Rua Chile, Baixa dos Sapateiros, Pelô, nas sinaleiras de veículos dos pontos mais movimentados da cidade - Iguatemi, Pituba na confluência com a Paulo VI, Rótula do Abacaxi, etc) por apenas 5 mangos. Ou seja, 5 reais.

   Nos cinemas da cidade - preço médio - custa R$12,00 a entrada para adultos e R$6 meia. Com a pipoca e a Coca Cola na faixa de R$13,50 um casal de adultos gastaria R$37.50. Daí que comprar na sinaleira e assistir em casa coçando o saco custa apenas R$5,00. 

   Está vendendo à mancheia. Por enquanto só perde para o CD compacto do Black Style com hit "Bota a Mão no Tabaco" que custa R$1,00

   FENÔMENO
   INVERSO

   Ao contrário do que aconteceu com "Tropa de Elite" que chegou a piratira primeiro do que nas telas do cinema e até ajudou na divulgação do filme, segundo alguns especialistas na matéria, "Meu Nome Não é Johnny", surpreendeu os barões de produção da pirataria e só chegou aos pontos-de-venda depois do sucesso que está fazendo nos cinemas.