Depois da assinatura, hoje (26), na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), do convênio entre o Governo do Estado e o Ministério do Trabalho e Emprego para ampliação do Projeto Juventude Cidadã, jovens de 70 municípios baianos serão capacitados e poderão ingressar no mercado de trabalho.
 
  São 10.665 vagas - 3.600 destinadas a Salvador -, que serão preenchidas por pessoas entre 16 e 24 anos. Os cursos oferecidos contemplam diversos temas, incluindo direitos humanos, cidadania, qualificação social e profissional, além de prestação de serviços voluntários à comunidade.

  O investimento previsto para 2007/2008 é de R$ 17,5 milhões, sendo R$ 8 milhões do Ministério do Trabalho e Emprego e R$ 9,5 milhões de contrapartida do Governo do Estado, por meio do Fundo Estadual de Combate à Erradicação da Pobreza (Funcep).

Na Bahia, o Juventude Cidadã vem sendo desenvolvido no município de Vitória da Conquista. Implantado no ano passado, o projeto já formou 3 mil jovens e inseriu cerca de 500 no mercado de trabalho. 
 
  CARTEIRA ASSINADA

 Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a meta é de que 30% das pessoas que receberem a capacitação já saiam com carteira assinada. Ele disse que isso é possível, devido à boa relação com os empresários e ao crescimento econômico.

"O Brasil está passando por um crescimento sustentável, e aqui na Bahia, por exemplo, temos um terço de todo o emprego gerado no Nordeste, algo inédito no estado que sempre ocupou os piores lugares no segmento", observou Lupi.

  O ministro afirmou que os jovens são os que mais têm dificuldade para conseguir o primeiro emprego, por causa da falta de experiência e de capacitação para os cargos. "Qualificação é o grande diferencial do trabalhador moderno e vamos nos empenhar nisso", declarou.

  O governador Jaques Wagner lembrou que a Bahia criou no primeiro semestre deste ano mais do que o dobro de empregos do mesmo período de 2006. "Já geramos 56 mil postos e creio que até o final do ano vamos passar dos 90 mil", destacou.
Ele explicou que esses números devem ser os melhores da década, em relação à geração de emprego e renda. "Quando chegam novos investimentos, é preciso que as pessoas estejam qualificadas para assumir as vagas", afirmou.