Cultura

ILHAS CAYMAN JÁ PERMITE TURISMO CULTURAL ARQUEOLÓGICO MARINHO

Simpósio de Itaparica terminará na sexta-feira
| 25/10/2007 às 18:01
Margaret Leshikan, das Ilhas Cayman, durante sua apresentação no Simpósio (F/BJ)
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  A Dra. em arqueologia marítima Margaret Leshikan, das Ilhas Cayman, salientou durante o Simpósio Internacional de Arqueologia Marítima das Américas, em Itaparica/BA, que já existe na grande Cayman, uma das três ilhas da localidade caribenha, próxima dos Estados Unidos, um circuito de visitação turística a sítios arqueológicos do mar com atratividade para pessoas de várias partes do mundo.

  Trata-se, segundo Leshikan, de um elemento novo nos países que trabalham esse segmento impulsionador do desenvolvimento e da economia locais, encoraja viagens em torno desses sítios, promovem a cultura e a história, e representam uma grande perspectiva de futuro.
 
  As ilhas Cayman foram descobertas por Cristovão Colombo, em 1513, que ficou assustado com a quantidade de tartarugas que havia na praia, mais parecendo uma calçada de pedras, e, posteriormente, conquistada pela frota de Sir Francis Drake, em 1585/86, com sua frota de 23 navios.

  Hoje, em Cayman há uma cultura solidificada em torno da arqueologia marítima, observando-se o patrimônio subaquático de acordo com a convenção da Unesco, um patrimônio da humanidade, e com diretrizes futuras estabelecidas com a participação da comunidade.
  
   Nas proximidades de Cayman existem verdadeiros santuários de naufrágicos acontecidos a partir do século XVI, sendo que num só episódio 10 naufrágios de uma frota aconteceram num único dia. 

   O Instituto de Arqueologia de Cayman trabalha em parcerias e apoios com a Universidade da Califórnia e outros organismos internacionais. A arqueóloga anunciou que uma raro sítio arqueológico na Jamaica, com naufrágios ocorridos entre 1715/1794, será objeto de etudos para ser transformado num sítio cultural de visitação.