Veja as declarações do secretário Meirelles em A Tarde
Com o encerramento do encontro entre os produtores culturais da Região Metropolitana de Salvador e os membros da Secretaria de Cultura, o governo do Estado deve iniciar certamente ainda no final deste ano, ou início do próximo, seu programa de democratização dos investimentos no setor de forma espacial, em todo Estado.
Louve-se esta iniciativa e torce-se para que tenha resultados positivos, obviamente, sem excluir o que já existe de bom e funcionando. Mas. cada cabeça é um mundo e caberá aos novos gestores da Secult, sinalizaram (como já o fizeram) os caminhos que serão adotados.
Causou surpresa, no entanto, as declarações do secretário Márcio Meirelles, hoje, em A Tarde, misturando a cultura com a política e inserindo o governador Jaques Wagner no contexto, como se as críticas e apupos dirigidas a ele (o secretário) fossem, a rigor, para o governador do Estado.
Textualmente, o secretário disse que "muitos desses gritos são para Wagner, querem atingí-lo através de mim. Para os outros gritos, teremos ouvidos de escuta".
Certo está o secretário ao situar que se encontra na posição de vidraça, comum a todos os assessores e auailidades do governador, e até dizer que aceitou ser secretário porque acreditava na política do governador Wagner, mas, usar o nome do chefe do Executivo como escudo é pretencioso demais.
A rigor, artista nenhum; nem muito menos produtor cultural ou mantenedor de casas de cultura, buzinou Wagner via Meirelles.
Fê-lo sim, apupar Meirelles, por seus erros ou acertos atingindo a reputação do setor cultural do governo, em instância óbvia atingindo o governador que é o chefe do poder executivo.