Fazem alguns anos, o pai de um amigo comprou uma enorme casa no centro de Dodmin Moore. Uma casa em estilo gregoriano construída em terreno de uma antiga igreja.

   Na imensa adega encontraram uma dezenas de barris muito grandes. Deus meu! - disse a mulher. Podemos corta-los pela metade e plantarmos laranjas neles.

   Começaram a cortar os barris pela metade, mas, descobriram que um deles estava vazio, assim que lhe puseram em pé e pediram ao vizinho uma ajuda para abrí-lo.

    A bodega se encheu de um rico e embriagador aroma jamaicano.

    " É rum, vive Deu"!"disse o homem.

    E certamente assim era e decidiram por nele 150 litros de licor antes de cortar o barril pela metade.

    Um ano depois, depois de terem consumido litros e litros de ponche, já estava difícil tirar mais o ponche do barril, inclusive inclinando-o. 

    Então cortaram o barril pela metade e dentro dele encontraram um cadáver bem conservado de um homem.

   As pessoas que morriam nas colônias haviam expressado um desejo de serem enterradas em seu país, eram enviadas dentro de algum licor, que faziam muito mais efeito do que salmora.

*  Lenda inglesa Retirada do livro de Rodney Dale, de 1978, The Tumour in the Whale. Na França se contra lenda semelhante a respeito de um cadáver encontrado num barril de vinho procedente da Argélica.